“…Bernardi 8 alerta nesse mesmo volume sobre os paradoxos gerados pelos avanços no estudo da saúde mental: por um lado, a possibilidade de novos recursos terapêuticos e, por outro, uma possível flexibilização de algumas entidades nosológicas (e tendência à medicalização) por motivos não-científicos. Pode-se ainda considerar que o uso inadequado de escalas pode proporcionar uma superestimação diagnóstica ou ainda uma confusão diagnóstica, uma vez que é comum a sobreposição de sintomas em diferentes categorias diagnósticas.…”