“…Nos últimos nove anos, foram desenvolvidos em diversas partes do mundo vários protocolos de tratamento de doenças autoimunes (DAI) graves e refratárias com imunossupressão intensa ou imunoablação, seguida de transplante de células-tronco hematopoéticas (TCTH) autólogas ou alogênicas, baseandose em um conjunto de evidências científicas de ordem clínica e experimental, discutidas na primeira parte desta revisão (1) . No Brasil, o transplante realizado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, SP, com CTH não-manipuladas, em uma paciente com crioglobulinemia, anemia hemolítica e vasculite, em abril de 1996, foi um dos primeiros a serem realizados no mundo em DAI isolada, mas, infelizmente, foi relatado apenas em um evento científico nacional (2) .…”