2019
DOI: 10.20435/serie-estudos.v20i52.1398
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Trajetórias transgêneras na educação de jovens, adultos e idosos: conquistas, horizontes e ameaças entre tempos, espaços e sujeitos escolares.

Abstract: Este artigo lança o olhar sobre narrativas transgêneras de estudantes que retornaram à escola através da Educação de Jovens, Adultos e Idosos (EJAI) da rede pública de Pernambuco. A permanência de jovens na escola é um problema histórico no Brasil, profundamente relacionado com fatores como a pobreza, o início precoce na vida laboral, o local da moradia (difícil acesso) e a falta de assistência à saúde. No caso das pessoas trans, esses aspectos se articulam à falta de reconhecimento, à ameaça constante de viol… Show more

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“…A página tem desempenhado ao longo desses anos o papel de desmistificar muitas dúvidas sobre as realidades NB, trazendo para as suas conversas nomes ligados a música, como @jupi77er, trans não binário e rapper; @aoiberriel, apresentando sobre a luta para retificação do nome e a conquista de ter em seus documentos como pessoa não binária; e na poesia com João Maria Kaisen (@poetajomaka). Essa escolha de diversificação de áreas e profissões demonstra de que podemos estar em qualquer lugar, somos aptas, temos inteligibilidade, o que nos falta é abertura de espaço para trabalhos, condições para nos manter nos estudos (Andrade, 2012), poder viver e não ser capturade pela transfobia CIStêmica (Santos, 2019).…”
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“…A página tem desempenhado ao longo desses anos o papel de desmistificar muitas dúvidas sobre as realidades NB, trazendo para as suas conversas nomes ligados a música, como @jupi77er, trans não binário e rapper; @aoiberriel, apresentando sobre a luta para retificação do nome e a conquista de ter em seus documentos como pessoa não binária; e na poesia com João Maria Kaisen (@poetajomaka). Essa escolha de diversificação de áreas e profissões demonstra de que podemos estar em qualquer lugar, somos aptas, temos inteligibilidade, o que nos falta é abertura de espaço para trabalhos, condições para nos manter nos estudos (Andrade, 2012), poder viver e não ser capturade pela transfobia CIStêmica (Santos, 2019).…”
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“…As mãos estão sujas de sangue e não tem como apagar esse processo cruel que o nosso povo viveu.Já o último perfil auto-narrativo/pessoal que será analisado, é o delu, Mar Facciolla (@ mardemar.nb), que como o mar com suas ondas que vão e vem e quebram à costa, discute em sua produção digital sobre saúde mental e não binariedade. Questão tão importante para pensar sobre vidas trans, pois muitas vezes são acompanhadas de processos de exclusão desde a infância, passando pelo não lugar na escola, a profissionalização e os afetos(Santos, 2019).As suas características de corpe gorde e branco, também foram importantes para escolha da análise. Esse corpe, que muitas vezes é cercado de estigmas, uma desvalidação da produção, uma não "atratividade" para consumo de conteúdos, torna-se palco para questionar quais corpos é Salvador, n. 20, v.1, jan.-abr.…”
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