2021
DOI: 10.5007/2175-7968.2021.e83261
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Tradução e História em Anatol Rosenfeld

Abstract: “Poemas brasileiros em versão alemã e vice-versa” é um ensaio escrito por Anatol Rosenfeld. Ele inclui uma reflexão teórica sobre tradução, e uma série de estudos de casos. O ensaio aborda traduções de poemas brasileiros para o alemão, e traduções de poemas alemães para o português. Alguns elementos neste ensaio estão relacionados com outros trabalhos desse crítico. Suas preocupações referentes a linguagens e tradução se relacionam com suas posições a respeito de tópicos de estudos de filmes, teatro e política. Show more

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“…A passagem, que se refere a um João já casado, aponta para uma espacialidade, e não para uma temporalidade; mas a fundação de Brasília em 1960 situa o começo das investidas sexuais de João, entre a aparição da televisão em cores e a fundação da nova Capital Federal, como datada durante a ditadura que assolara o país a partir de 1964 -tema que é, novamente, enunciado por meio de uma ausência de afirmativa direta: em Brasília há um "acampamento militar, botas do lado de fora" (Vigna, 2016, p. 23). Ora, para pensarmos em termos de método, o romance de Vigna, que como de costume, apresenta uma morte que não podemos precisar se foi suicídio, acidente ou assassinato, demanda-nos um protocolo de leitura elaborado por Carlo Ginzburg (2013): em seu paradigma indiciário, é pelos lapsos da Psicanálise, pelo traço das falsificações de obras de arte e pelas pistas do romance policial que se dá uma possibilidade analítica da modernidade. Talvez devamos ler Como se estivéssemos em palimpsesto de putas como uma novela policial.…”
Section: IIIunclassified
“…A passagem, que se refere a um João já casado, aponta para uma espacialidade, e não para uma temporalidade; mas a fundação de Brasília em 1960 situa o começo das investidas sexuais de João, entre a aparição da televisão em cores e a fundação da nova Capital Federal, como datada durante a ditadura que assolara o país a partir de 1964 -tema que é, novamente, enunciado por meio de uma ausência de afirmativa direta: em Brasília há um "acampamento militar, botas do lado de fora" (Vigna, 2016, p. 23). Ora, para pensarmos em termos de método, o romance de Vigna, que como de costume, apresenta uma morte que não podemos precisar se foi suicídio, acidente ou assassinato, demanda-nos um protocolo de leitura elaborado por Carlo Ginzburg (2013): em seu paradigma indiciário, é pelos lapsos da Psicanálise, pelo traço das falsificações de obras de arte e pelas pistas do romance policial que se dá uma possibilidade analítica da modernidade. Talvez devamos ler Como se estivéssemos em palimpsesto de putas como uma novela policial.…”
Section: IIIunclassified
“…Hartog nos informa ainda que, na língua grega antiga, histor refere-se à testemunha que sabe porque viu e, assim como ocorre em outros idiomas indo-europeus, o "eu vi" (ópsis) goza de mais respaldo e, por conseguinte, de um maior poder persuasivo, do que o "eu ouvi" (akoé). Quanto maior o número de intermediários entre o historiador e aquele que viu, menor se tornava a credibilidade do relato (HARTOG, 1999;GINZBURG, 1991).…”
Section: A Autópsia Enquanto Método Preferencial Para a Escrita Da Hi...unclassified
“…Contribuindo periodicamente para uma revista de ampla circulação (National palpável) e abrindo mão do recurso às evidências no processo de construção do discurso em História (com parco recurso a citações explanatórias, exposições das eleições documentais e das versões estabelecidas dos textos de que se fez recurso, com um ausência absurda de análises filológicas do vocabulário usado pelos autores analisados (Ginzburg, 1991), para só citar alguns exemplos alarmantes para a área em questão). Como resultado desse "virada retórica", tem-se um discurso que não demonstra dúvida alguma no que diz respeito ao passado e que tem absoluta certeza de qual sua utilidade no presente.…”
Section: Por Que Gregos E Não Romanos? Questões Imperialistas Polític...unclassified