Trabalho em Rede na Atenção e Cuidado à Criança e ao Adolescente em Sofrimento Psíquico / Networking in Attention and Care to Children and Adolescents in Psychic Suffering

Abstract

Este trabalho visa analisar o trabalho em rede na produção de atenção e cuidado à criança e ao adolescente em sofrimento psíquico na região metropolitana de Vitória (ES) sob a perspectiva dos profissionais. Foi realizada pesquisa qualitativa por meio de grupo focal com profissionais de saúde mental dos serviços que compõem a RAPS na Grande Vitória. Como resultado foram apontados desafios concernentes à falta de prioridade da saúde mental infantojuvenil nas políticas públicas, na dificuldade da realização do trabalho intersetorial, no tensionamento na relação com a escola, na falta da participação da atenção básica na produção do cuidado em rede e na dificuldade dos profissionais em lidar com as demandas das crianças e adolescentes em sofrimento psíquico. Apesar dos desafios, os profissionais buscam construir um campo de atenção e cuidado à criança e adolescentes na perspectiva do trabalho em rede, da intersetorialidade, do trabalho no território.

Service organization protocol for coping with undergraduate students’ psychological distress: a collective construction

“…It is believed that the formation of networks, with links established between students, professors and administrative technicians, can contribute to the consolidation of a solidary and humanized culture of support, configuring a fundamental strategy to promote this population’s health and quality of life ( 3 ) . At the same time, it is believed that strategies specifically designed and institutionally validated for coping with psychological distress are relevant and should be guided by interprofessional and intersectoral work ( 7 ) .…”

Protocolo de organização de serviço para enfrentamento do sofrimento psíquico de universitários: uma construção coletiva

“…Tem-se que a formação de redes, com vínculos estabelecidos entre estudantes, professores e técnicos administrativos, possa contribuir para a consolidação de uma cultura solidária e humanizada de apoio, configurando-se estratégia fundamental para promover a saúde e qualidade de vida dessa população (3) . Ao mesmo tempo, acredita-se que estratégias especificamente elaboradas e validadas institucionalmente para o enfrentamento do sofrimento psíquico se mostram pertinentes, devendo ser pautadas pelo trabalho interprofissional e intersetorial (7) .…”