2021
DOI: 10.5007/2175-7941.2021.e72924
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Trabalhando a materialidade textual na licenciatura em física: como licenciando(a)s escolhem, analisam e propõem textos para o ensino da teoria quântica

Abstract: Refletir sobre a materialidade de textos que circulam conhecimentos científicos pode potencializar a criação e as práticas de mediação de leituras de tais textos nos contextos de ensino-aprendizagem. Neste estudo, na perspectiva do entremeio entre epistemologia e linguagem, buscaram-se diálogos entre as teorias de Ludwik Fleck e Mikhail Bakhtin para elaborar uma trajetória analítica para análise de textos que circulam conhecimentos científicos. A trajetória analítica proposta pode possibilitar a professores e … Show more

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“…Não tem sido infrequente que suas ideias sejam articuladas a de outros autores justamente para aprofundar alguns de seus aspectos ou noções, conforme os objetos de estudos específicos para os quais elas vêm sendo mobilizadas e conforme as abordagens específicas que constituem esses objetos dentro da problemática configurada pela pesquisa. Para mencionar apenas alguns exemplos, Fioresi (2000) e Fioresi & Silva (2022) desenvolvem uma articulação entre sua noção de "ciência popular" com aportes de estudos sobre divulgação científica, para a análise do hibridismo textual e epistemológico de livros didáticos; Setlik (2022) e Setlik & Silva (2021) articulam com Bakhtin as relações entre linguagem e produção e circulação de conhecimentos presentes em seu livro, para analisar a presença de textos de divulgação científica na formação de professores de Física numa licenciatura; Saito (2018) tece relações críticas entre uma abordagem baseada em Fleck e alguns pressupostos da alfabetização científica; Galieta-Nascimento (2005) articula noções fleckianas com a análise de discurso de origem francesa. A coletânea organizada por Condé (2012) traz ensaios que articulam ideias de Fleck com as de autores como Walter Benjamin, Wittgenstein, Mannheim, bem como aprofundamentos sobre a questão da popularização da ciência (Oliveira, 2012), além de inúmeras publicações que apontam aproximações e distanciamentos entre Fleck e Thomas Kuhn como a dissertação de Parreiras (2006).…”
Section: Introductionunclassified
“…Não tem sido infrequente que suas ideias sejam articuladas a de outros autores justamente para aprofundar alguns de seus aspectos ou noções, conforme os objetos de estudos específicos para os quais elas vêm sendo mobilizadas e conforme as abordagens específicas que constituem esses objetos dentro da problemática configurada pela pesquisa. Para mencionar apenas alguns exemplos, Fioresi (2000) e Fioresi & Silva (2022) desenvolvem uma articulação entre sua noção de "ciência popular" com aportes de estudos sobre divulgação científica, para a análise do hibridismo textual e epistemológico de livros didáticos; Setlik (2022) e Setlik & Silva (2021) articulam com Bakhtin as relações entre linguagem e produção e circulação de conhecimentos presentes em seu livro, para analisar a presença de textos de divulgação científica na formação de professores de Física numa licenciatura; Saito (2018) tece relações críticas entre uma abordagem baseada em Fleck e alguns pressupostos da alfabetização científica; Galieta-Nascimento (2005) articula noções fleckianas com a análise de discurso de origem francesa. A coletânea organizada por Condé (2012) traz ensaios que articulam ideias de Fleck com as de autores como Walter Benjamin, Wittgenstein, Mannheim, bem como aprofundamentos sobre a questão da popularização da ciência (Oliveira, 2012), além de inúmeras publicações que apontam aproximações e distanciamentos entre Fleck e Thomas Kuhn como a dissertação de Parreiras (2006).…”
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