Trabalhadores adolescentes do sexo masculino: família, trabalho, escola, violência

Watarai, Felipe

doi:10.11606/d.59.2006.tde-07022007-162314

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“…As principais motivações dos adolescentes desta pesquisa para o trabalho não fugiram das apontadas em outros estudos (Bezerra, 2006;B.R.G. Oliveira & Robazzi, 2001;Pochmann, 2007;Sarti, 2010;Torres, 2011aTorres, , 2011bWatarai, 2006;Watarai & Romanelli, 2010 (Kassouf, 2005).…”

Section: Tempo Para O Lazerunclassified

Entre o trabalho e a escola: estudo com adolescentes que estudam e trabalham, filhos de trabalhadores rurais migrantes, residentes no município de Guariba/SP

Santana¹

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Agradeço a Deus!!! E a todos aqueles que direta ou indiretamente estão ligados a este trabalho. Ao Programa de Pós-Graduação em Psicologia, aos professores, funcionários, colegas de aula e de orientação. À professora Vera Lucia Navarro, pela orientação e por conceder-me a valiosa oportunidade de aprender com sua reconhecida competência. Uma honra ter tido a oportunidade de receber a sua orientação. Aos colegas orientandos da professora Vera Navarro, pelo companheirismo, dicas e apoio. Agradeço aos adolescentes que participaram das entrevistas, foram fundamentais neste trabalho. Aos profissionais do município de Guariba, que gentilmente cederam as entrevistas para enriquecer a nossa pesquisa. Agradeço à Irmã Terezinha, da Pastoral do Migrante, pelas valiosas informações e incentivo. Agradeço à diretora Yeda Christoforo Petrassi, professores, funcionários e alunos da "Escola Estadual Professora Josephina de Camargo Neves", pela contribuição fundamental na realização deste trabalho. Agradeço à diretora da "Escola Municipal de Ensino Básico Professora Izabel Sadalla Crispino", Soraia Maria Mazzi Manna, funcionários, professores e alunos, pela contribuição fundamental na realização do nosso trabalho. À Maria do Carmo Souza e à Thayla Nassia de Souza Santos, pelo valioso incentivo e por terem auxiliado diretamente na pesquisa. Agradeço a Lindalva Santana, profissional das instituições colaboradoras, pela paciência e apoio fundamentais. À minha família, por tudo que sou e pelo apoio incondicional. E aos amigos, pelo incentivo. Às professoras Drª Onilda Alves do Carmo e Dra. Maria Orlanda Pinazzi, que nos honraram com sua disposição em compor a banca para o exame de qualificação. Grata pela disposição em partilhar conosco os conhecimentos para conclusão deste trabalho. "[...] Não se estaria com isso desejando cooptar simplesmente uma mão-de-obra mais barata, ágil, despolitizada, que se tornaria facilmente descartável e entregue à própria sorte ao fim da relação de emprego ou 'aprendizagem'?" ("Nota técnica", 2002) RESUMO Santana, E. (2015). Entre o trabalho e a escola: Estudo com adolescentes que estudam e trabalham, filhos de trabalhadores rurais migrantes, residentes no município de Guariba/SP.

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Entre o trabalho e a escola: estudo com adolescentes que estudam e trabalham, filhos de trabalhadores rurais migrantes, residentes no município de Guariba/SP

Santana¹

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“…Para tais jovens, mesmo sendo parte de suas responsabilidades, o trabalho também é concebido como forma de afirmação individual, visto que permite acesso a bens de consumo de alto valor simbólico, que marcam o padrão da juventude urbana: tênis, roupas, aparelhos eletrônicos, dentre outros (SARTI, 2003). Ademais, o ingresso no mercado de trabalho representa um marco em suas vidas, na medida em que consideram que deixaram de ser "moleques", mas não necessariamente tornaram-se "homens", pois ainda não ocupam a posição de provedor principal da família (WATARAI, 2006). As famílias das camadas populares incentivam o ingresso dos jovens no mercado de trabalho, seja de modo direto ou implícito, aprovando a condição de seu filho enquanto "trabalhador", incutindo-lhes a importância de serem "trabalhadores e honestos", a fim de que não vivam no ócio ou se envolvam em práticas criminais (WATARAI; ROMANELLI, 2009).…”

Section: Família E Socializaçãounclassified

“…Amparando-se em algumas análises (FONSECA, 2000b;FELTRAN, 2010;SARTI, 1996;WATARAI, 2006;ZALUAR, 2000), pode-se afirmar que, se por um lado, os jovens entrevistados diferenciam-se daqueles envolvidos no crime organizado, por outro lado, em determinadas situações, a condição social semelhante parece unificá-los como coetâneos e partícipes de vivências comuns. Por exemplo, na fala a seguir, Márcio comenta a respeito das constantes incursões policiais no bairro em que mora, assim como o fato de diversas vezes ter sido "enquadrado", isto é, abordado e revistado por policiais na periferia em que sua avó materna reside.…”

Section: Cidade Deunclassified

Jovens do sexo masculino de famílias de camadas populares: sociabilidade, identidade, subjetividade, masculinidade

Risk¹

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Ao meu orientador, Prof. Dr. Geraldo Romanelli, por ter apresentado, aos poucos, o universo teórico da Antropologia e Sociologia a mim, pela amizade, rigor científico e consideração por este trabalho, por sua dedicação à minha formação acadêmica e pessoal desde a iniciação científica, por alentar minha ansiedade juvenil diante das dificuldades subjetivas e objetivas que se descortinaram durante a realização desta pesquisa, a minha estima, gratidão e respeito por sua trajetória e linhagem acadêmica e intelectual. Aos participantes desta pesquisa e àqueles(as) que colaboraram das diversas formas possíveis para que ela, enfim, prosperasse páginas afora. Ao poeta, Prof. Dr. Manoel Antônio dos Santos, pelas contribuições valiosas e letradas na ocasião do exame de qualificação, por seu apoio, lealdade e escuta diferenciada à minha pessoa desde o primeiro ano de graduação, por instilar minhas potencialidades, e por dividir comigo o gosto pela palavra escrita, mesmo nas comunicações mais prosaicas, a minha admiração e carinho. À Profa. Dra. Elisabeth Meloni Vieira pelas críticas gentis e contribuições de grande importância endereçadas a este trabalho no exame de qualificação. À memória do Prof. Dr. Luiz Marcellino de Oliveira, pioneiro da Psicologia brasileira, meu primeiro mestre na Universidade de São Paulo. Aos meus pais, Carlos e Augusta, pela dedicação, por investirem com afinco e luta em minha formação educacional e acadêmica desde a tenra infância, pelos constantes incentivos, pelo afeto, por serem parte visceral do que sou. Ao meu irmão, Cassio, pelo companheirismo, pela história, pela vida que juntos dividimos (Se lembra do futuro / Que a gente combinou / Eu era tão criança e ainda sou-Maninha-Chico Buarque). À minha avó, Augusta, professora normalista, caipira de formação, que me ensinou o gosto pelo estudo e pelas palavras simples, pelo carinho e pela humildade que a vida nos impõe e que não vemos. À Leonilda, cabocla, a minha admiração por sua força venerável. À nossa amiga, Cristina Sauaia, que nos amparou nos momentos difíceis, a minha generosa gratidão. Ao amigo, Fernando de Figueiredo Balieiro, doutorando em Sociologia, pelas sugestões bibliográficas valiosas, pós-estruturantes e estruturadas, pela escuta acadêmica que me instiga a vislumbrar tropegamente as tramas que urdem as disciplinas que estudamos, pelo diálogo constante sobre esta pesquisa. Aos amigos(as) com quem dividi os bancos e cafés do Programa de Pós-graduação em Psicologia, em especial, à Alice Costa Macedo pela escuta incondicional e entendimento vivido do que sou, por iluminar em tons azuis o que há de latente, "reconvexo" e profundo em mim; ao Vitor Hugo de Oliveira pela amizade, pelas ideias partilhadas, pela vida "cajuína", por sua admirável honestidade intelectual; à Juliana Bezzon da Silva, que "chove na roseira", por me mostrar que outro tempo pode nos habitar. À amiga Marina Marques que mesmo distante de terras latinas, esteve comigo, sempre. Agradeço também as noites e penumbras etílicas que partilhamos (And just dismiss with a ki...

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Entre o trabalho e a escola: estudo com adolescentes que estudam e trabalham, filhos de trabalhadores rurais migrantes, residentes no município de Guariba/SP

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