Toxina Botulínica e o processamento das emoções: uma revisão de literatura sobre os efeitos além da pele

Abstract

A toxina botulínica do tipo A é o tratamento estético não cirúrgico mais comum em todo o mundo. Seu mecanismo de ação consiste em bloquear a liberação da acetilcolina, neurotransmissor responsável pelas contrações musculares, reduzindo, assim, o aparecimento das rítides causadas pela hiperatividade dos músculos, o que gera um resultado estético relevante. No entanto, há evidências de que esse procedimento não é somente uma forma de amenizar as rugas. A toxina botulínica também pode interferir na propriocepção das emoções, de acordo com a teoria do feedback facial, e trazer efeitos emocionais na vida do paciente, haja vista que a musculatura facial não só expressa, mas também pode regular as emoções. O objetivo deste trabalho foi mostrar que o tratamento com esse neuromodulador traz consequências que vão além da estética na vida do paciente, melhorando sua autoestima e também podendo atenuar os sintomas de ansiedade e depressão. Sendo assim, seus resultados geram um impacto positivo na qualidade de vida.

Utilização da toxina botulínica no tratamento da depressão: Uma revisão integrativa

“…Nome do Artigo Objetivo Principais Achados De Sousa et. al (2023) Toxina Botulínica e o processamento das emoções: uma revisão de literatura sobre os efeitos além da pele Mostrar que o tratamento com toxina botulínica do tipo A traz consequências que vão além da estética na vida do paciente, melhorando sua autoestima e também podendo atenuar os sintomas de ansiedade e depressão.…”

“…Evidências coletadas indicam que a toxina botulínica pode interferir na expressão e percepção das emoções, potencialmente influenciando a saúde mental dos pacientes. Esses achados sugerem que a toxina botulínica pode representar uma opção de tratamento eficaz não apenas para a depressão, mas também para outras desordens psiquiátricas, em adição aos seus usos estéticos e terapêuticos (De Sousa et al, 2023;Costa et al, 2022).…”

“…Portanto, conferindo um estado emocional mais positivo ao paciente, já que os músculos da glabela são mediadores fundamentais de movimentos faciais que expressam negatividade, uma vez que possibilitam o ato de franzir a testa, responsável por manter ou reforçar estímulos emocionais de pesar (Wollmer et al, 2022). Logo, esse tratamento estético não cirúrgico, além de ser amplamente aceito, proporciona melhora significativa na autoestima e humor dos pacientes (De Sousa et al, 2023).…”