Toxicidade do Tabaco: uma revisão integrativa sobre a periculosidade advinda de um mal lícito que assola o mundo

Abstract

Introdução: 9,8% da população brasileira tem o hábito de fumar. Um estudo da OMS evidenciou que o tabagismo é responsável pela morte de mais de 8 milhões de pessoas por ano. No Brasil a dependência do tabaco causa aproximadamente 157 mil mortes ao ano, o que gera um custo anual para a sociedade de cerca de R$ 57 bilhões. O tabagismo é a principal causa de morte evitável no mundo. É uma condição de saúde epidêmica que causa dependência física, psicológica e comportamental. Estima-se que o tabagismo esteja relacionado a cerca de 50 doenças. Assim, esta pesquisa teve como objetivo levantar publicações que evidenciam a periculosidade que o uso do tabaco pode causar a saúde do ser humano. Revisão: Trata-se de uma revisão de literatura do tipo integrativa. O levantamento de dados científicos e a sistematização das informações são oriundas de produções científicas publicadas a partir de 2015, nos idiomas português e inglês, indexadas na base de dados da MEDLINE-PUBMED, LILACS e SCIELO. A nicotina afeta o sistema respiratório e causa diversos danos à saúde do fumante, tais como como doença pulmonar obstrutiva crônica, doenças intersticiais, exacerbações da asma, entre outras. O coronavírus pode representar uma ameaça adicional para os fumantes, sendo o tabagismo verificado como um fator de risco para admissão na UTI e mortalidade em pacientes internados tratados para COVID-19. Discussão: Embora a produção de tabaco movimente a economia, em contrapartida há um percentual muito maior com gastos em tratamentos da saúde. O uso de tabaco na juventude vem se alastrando e tornando os jovens mais propícios ao vicio proporcionando acometimentos a sua saúde. Considerações finais: O consumo do tabaco é extremamente prejudicial à saúde. Considerando o alto custo que esse hábito causa, campanhas massivas apoiadas pelo poder público, devem ser estimulas objetivando orientar, quanto aos riscos do uso desse hábito nocivo e evitável.

Jornada Integrada do Centro Universitário Santa Maria

“…Pesquisa experimental. Melo et al 2021 Resíduos de construção e demolição: uma revisão dos Verificar métodos viáveis de aplicação de RCD em cidade em desenvolvimento, de modo Revisão sistemática de literatura.…”

“…Sabe-se que o medicamento é um dos principais recursos terapêuticos utilizados pela população, no entanto, o seu uso não está isento de elevados riscos danosos à saúde humana, exigindo a atuação e fiscalização de um farmacêutico nos estabelecimentos de dispensação de medicamento para inibir a prática da de automedicação (MELO et al, 2021) Na perspectiva de utilização de medicamentos sem a prescrição de um farmacêutico, vem aumentando a cada dia, o fator chamado de automedicar-se, por consistir no uso de fármacos ou produtos terapêuticos, para a cura ou alívio de sintomas de uma doença, sem recomendação ou prescrição de um profissional competente em saúde. Nesta situação o indivíduo pode não ser capaz de discernir adequadamente os sinais a enfermidade que o aflige, tão pouco escolher a melhor farmacoterapia a ser utilizada, abrindo espaço para os riscos associados à automedicação (MORAES et al, 2020).…”

As repercussões da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica para a saúde pública

“…A hematose está comprometida e os alvéolos ficam mal ventilados, mas, bem perfundidos, devido ao aumento do espaço morto pulmonar. Neste processo, os alvéolos recebem pouca oxigenação, devido ao shunt pulmonar, acarretando em hipoxemia e dessaturação da hemoglobina (Melo, 2021).…”

“…A glutationa é um dos antioxidantes que ajudam na desintoxicação, prevenção de doenças e resistência ao declínio, adjacentes ao envelhecimento. Justificado pela função de proteção celular e as mitocôndrias contra os danos oxidativos e peroxidativos (Melo, 2021).…”

“…O tabagismo é o principal responsável por esta comorbidade, apesar de nem todos os tabagistas possuírem o clássico desfecho clínico de DPOC. Estima-se que os resultado são dose-dependente e conforme a faixa etária de início, ao total de cigarros consumidos e o estado clínico do paciente (Melo, 2021).…”