A artroplastia total do cotovelo foi criada em meados de 1970 para tratamento da doença reumatoide avançada. Com o melhor desenvolvimento da técnica cirúrgica e dos implantes outras indicações surgiram: fraturas agudas do úmero distal em idosos, sequelas pós traumáticas, instabilidade disfuncional, reconstrução tumoral e osteoartrose primária. Todavia, são crescentes os casos de complicações e as taxas de revisões cirúrgicas. Os desafios atuais da artroplastia do cotovelo são: as perdas ósseas que exigem construções de revisão melhoradas e o manejo em pacientes jovens de alta demanda que tendem a evoluir com desfechos menos favoráveis. Apresentaremos um relato de caso de um paciente feminino, 42 anos, com sequela de fratura do úmero distal direito há 7 anos que foi tratada com artroplastia total do cotovelo