Embodying Pessoa 2007
DOI: 10.3138/9781442627765-011
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Together at Last: Reading the Love Letters of Ophelia Queiroz and Fernando Pessoa

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“…Contextualmente, o amor entre Pessoa e Ofélia, além de linguagem e realidade, passa a ser percebido como uma qualidade palpável porque linguística (ou cultural). Se durante muito tempo a relação amorosa, no campo literário, foi vista como uma invenção -no sentido literal do termo -de Pessoa no contexto do seu discurso literário heterônimo (Klobucka 2007), objetiva-se aqui destacar o diálogo epistolar como uma realidade nela própria, na qual a realidade da categoria amor torna-se o que ela é e é o que ela se torna: "Vemos, enfi m, surgir um Pessoa diferente do outro lado do espelho. Um Pessoa não só sujeito e manipulador da escrita, mas um Pessoa indefeso, objeto do discurso (e do afecto) de outrem, personagem de uma história real" (Parreira da Silva 2012: 8).…”
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“…Contextualmente, o amor entre Pessoa e Ofélia, além de linguagem e realidade, passa a ser percebido como uma qualidade palpável porque linguística (ou cultural). Se durante muito tempo a relação amorosa, no campo literário, foi vista como uma invenção -no sentido literal do termo -de Pessoa no contexto do seu discurso literário heterônimo (Klobucka 2007), objetiva-se aqui destacar o diálogo epistolar como uma realidade nela própria, na qual a realidade da categoria amor torna-se o que ela é e é o que ela se torna: "Vemos, enfi m, surgir um Pessoa diferente do outro lado do espelho. Um Pessoa não só sujeito e manipulador da escrita, mas um Pessoa indefeso, objeto do discurso (e do afecto) de outrem, personagem de uma história real" (Parreira da Silva 2012: 8).…”
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“…Segundo Anna M. Klobucka (2007), Ofélia imerge na relação pautada por uma expectativa previsível de domesticar e normalizar seu romance dentro dos parâmetros da família e do casamento, a confi guração social respeitável da época em Lisboa para uma mulher jo-vem burguesa; ao passo que Pessoa demonstra, por um lado, ciúmes e indignação face à comparação com o outro pretendente, e, por outro, uma aparente falta de compreensão da expectativa previsível da confi guração do amor necessária na época. No diálogo subsequente, se Ofélia, em todas as oportunidades possíveis, destaca e clama de Pessoa uma defi nição concreta do seu amor, suplicando direta e indiretamente -tal qual quando assina as cartas como Ofélia Queiroz Pessoa -o matrimônio, salvo em raríssimas exceções, Pessoa ignora essa tentativa e mantém o romance secretamente.…”
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