2013
DOI: 10.11606/issn.1981-0490.v16i1p135-148
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

“Todos são iguais”, “todos são responsáveis” e “todos estão no mesmo barco”: os (des)entendimentos da autogestão cooperativa

Abstract: Este estudo de caso investigou como cooperados de uma cooperativa industrial negociam interesses e constroem entendimentos no cotidiano da autogestão de sua cooperativa. Com este objeto, conduzimos uma observação etnográfica do dia a dia de trabalho dos cooperados, o que incluiu longas conversas ao lado das máquinas, bem como seis entrevistas semiestruturadas. Obtivemos que os cooperados formularam ao menos três importantes regras tácitas sobre o funcionamento coletivo na cooperativa: "todos são iguais"; "todo… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1

Citation Types

0
0
0
2

Year Published

2014
2014
2019
2019

Publication Types

Select...
2

Relationship

0
2

Authors

Journals

citations
Cited by 2 publications
(2 citation statements)
references
References 7 publications
0
0
0
2
Order By: Relevance
“…É disto que trataremos neste artigo, que se atém a trabalhadores que ousaram permanecer nas instalações dos antigos patrões, resistir para manter a fábrica sob o controle deles, produzir e vender para recuperar a capacidade fabril e comercial, registrar legalmente a nova situação (como cooperativa industrial) e, muito mais importante, governar tudo isto sob o regime da autogestão (Esteves, 2013a(Esteves, , 2013b.…”
Section: Os Atos-limiteunclassified
“…É disto que trataremos neste artigo, que se atém a trabalhadores que ousaram permanecer nas instalações dos antigos patrões, resistir para manter a fábrica sob o controle deles, produzir e vender para recuperar a capacidade fabril e comercial, registrar legalmente a nova situação (como cooperativa industrial) e, muito mais importante, governar tudo isto sob o regime da autogestão (Esteves, 2013a(Esteves, , 2013b.…”
Section: Os Atos-limiteunclassified
“…ISSN 1807-0310 A dinâmica cotidiana caracterizada pela adoção do processo organizativo autogestionário, a forma como os sócios trabalhadores negociam e produzem novos entendimentos cotidianos acerca da realidade de trabalho na qual estão inseridos e a qual ao mesmo tempo constroem, assim como as possibilidades alcançadas com o uso da etnografia em um estudo que se volta para esse tipo de compreensão são contribuições apresentadas pelo artigo de Esteves (2013) 11 . O estudo traz ainda importantes ferramentas conceituais que vêm ajudando a consolidar o processo de desenvolvimento em mão dupla que se tem alcançado com a inserção da Psicologia social do trabalho nos espaços que adotam a autogestão como forma de organização do trabalho.…”
unclassified