Tiller population dynamics and production on Spartina densiflora (Brong) on the floodplain of the Paraná River, Argentina

Abstract

We examined the responses of a Spartina densiflora (Poaceae) marsh to an accidental summer fire taking place in the Otamendi Natural Reserve (Argentina). Green, standing dead, reproductive and litter fractions of S. densiflora, as well as forbs biomass were determined before and after burning using randomly selected quadrates. Fire reduced most of the aboveground biomass of the green, standing dead and litter fractions of S. densiflora. Green biomass attained higher values before the fire as compared to those from the first year after burning during the spring, while the second year spring attained intermediate values. The standing dead material represented the main fraction of S. densiflora biomass in the pre-fire period, and after burning, this fraction reappeared in autumn, 4 months after the fire. The litter showed zero values throughout the first 16 months after the fire, and reappeared at end of the second winter. The flower biomass was exclusively recorded on late summer and showed relatively low values. Seedling recruitment of S. densiflora was not observed throughout the study period. Forbs biomass showed large fluctuations both before and after fire and highest forbs biomass values were observed during the spring before fire, and at end of summer 1 year after the fire. Although the results of the present study showed a tendency towards the original structure, most of the biomass fractions did not reach values similar to those before the fire after 2 years of post-fire growing, suggesting that a longer recovering time is expected.

Cordgrass Biomass in Salt Marshes

“…4000 shoot m -2 ) (Nieva et al, 2001a). Similar above-ground biomass values have been recorded also for South American native populations of S. densiflora (Vicari et al, 2002) and invasive populations in California (Moseman-Valtierra et al, 2009) (Table 1). In addition, mature tussocks of S. densiflora normally to show elevated wrack accumulation (ca.…”

“…Biannual populations are composed of small tussocks that produce seeds and die, so populations disappear suddenly after two years (Castillo & Figueroa, 2007). Spartina shoots are semelparous (they die shortly after their first sexual reproduction event) and their mean shoot life span is about 2 years for species such as S. densiflora (Vicari et al, 2002;Nieva et al, 2005) and S. maritima (Cooper, 1993;Castellanos et al, 1998). In this sense, some studies predicted that fluctuating environments such as coastal marshes would promote semelparity (Bell, 1980;Goodman, 1984).…”

Variação na altura e na abundância de colmos e estruturas reprodutivas em populações pioneiras e maduras de Spartina alterniflora Loisel. e S. densiflora Brongn. (Poaceae) do sul do Brasil

“…Plantas de Spartina densiflora, com pequena distância entrenós nos rizomas, investe pesadamente na formação de colmos (formando tufos) para colonização de novos hábitats (forma de crescimento "phalanx" sensu Lovett Doust & Lovett Doust 1982). As densidades da população pioneira de S. densiflora (2.000-12.000 colmos m -2 ) foram semelhantes às citadas para esta espécie por outros autores em outras localidades da América do Sul (Vicari 2002, Martinetto et al 2016) e da Espanha (Nieva et al 2005). Esta forma de crescimento de S. densiflora é altamente competitiva, por dificultar a ocupação das marismas jovens por outras espécies, promovendo escassez de luz e espaço aéreo (Castellanos et al 1988, Costa et al 2003, além de favorecer a retenção de partículas e maior resistência mecânica ao fluxo das marés (Nieva et al 2001).…”

“…Contrastantemente, Nieva et al (2001) observaram em marismas espanhóis diferenças marcantes na proporção de colmos reprodutivos de populações pioneiras (5 a 37%) e maduras de S. densiflora (0,07 a 0,27%). Um baixo investimento reprodutivo também foi observado por Vicari et al (2002) para uma população madura de S. densiflora na Argentina; 1,4% de colmos reprodutivos. As médias globais de porcentagens de colmos reprodutivos de S. densiflora encontradas em nosso estudo foram baixas, inclusive quando comparadas com os 24% descritos por Costa & Marangoni (1997) em uma população pioneira na mesma ilha.…”

“…Algumas espécies muito estudadas, como S. alterniflora, produzem uma grande quantidade de pólen com alta fertilidade (Daehler & Strong 1994), entretanto o número de sementes viáveis produzidas é muito errático e os fatores causais deste fenômeno ainda não foram esclarecidos (Callaway & Josselyn 1992, Daehler 1998. S. densiflora também apresenta grande variabilidade na formação de colmos reprodutivos (Nieva et al 2001, Vicari et al 2002, mas pouco é conhecido o seu potencial reprodutivo, particularmente sua produção de sementes.…”