Objective: To determine the consumption of slimming pills (SP) and its association with TSH levels. Research Methods and Procedures: A survey was carried out in Rio de Janeiro (about 5 million inhabitants), Brazil, from June 2004 to April 2005. Households (1,500) were selected using three-stage probability sampling. Women were asked about use of SP, and blood sample was collected. Women were classified as users of SP any time in life, but not in previous two months (n = 293), current users (n = 150), and never users (n = 853). Weighted multivariate regression analyses compared TSH levels among these groups of users. Results: The frequency of use of SP any time in life was 34% and the use in the previous two months was 11%. Both frequencies were greater among younger and obese women, and among those of high socioeconomic level (pvalue < 0.001). TSH level was statistically lower among current users of SP (1.96 mUI/ml; 95%CI = 1.93-1.98) compared to previous users 2.83 mUI/ml (95%CI = 2.13-3.02) and never users 2.59 mUI/ml (95%CI = 2.20-3.21). These differences were still statistically significant after adjusting for age and body mass index. Objetivo: Determinar a freqüência de uso de fórmulas para emagrecer e sua associação com níveis de TSH. Metodologia: Pesquisa realizada no Rio de Janeiro (5 milhões de habitantes), Brasil, de junho de 2004 a abril de 2005. A população de estudo foram mulheres com 35 anos ou mais, residentes em domicílios particulares permanentes do município do Rio de Janeiro não grávidas e não lactantes. A amostra de domicílios foi obtida por amostragem probabilística conglomerada em três estágios de seleção. As mulheres tiveram amostras de sangue coletadas e responderam a questões sobre uso de fórmulas, chás ou remédios para emagrecer. Quanto ao uso de fórmulas as mulheres foram classificadas em usuárias alguma vez na vida (n = 293), usuárias nos últimos dois meses (n = 150) e não usuárias (n = 853). Os níveis de TSH desses grupos foram comparados através de análise de regressão multivariada, levando em conta o desenho da amostra. Resultados: O uso de fórmulas alguma vez na vida foi relatado por 34% das mulheres e 11% relataram tê-las consumido nos últimos dois meses. As freqüências foram maiores entre as mulheres mais jovens e obesas e de nível sócio-econômico mais elevado (valor de p < 0,001). Os níveis de TSH foram estatisticamente menores entre as usuárias de fórmulas (1,96 mUI/ml; IC 95% = 1,93-1,98) comparados com usuárias prévias 2,83 mUI/ml (IC 95% = 2,13-3,02) e não usuárias 2,59 mUI/ml (IC 95% = 2,20-3,21). As diferenças entre os grupos mantiveram-se estatisticamente significantes após o ajuste por idade e índice de massa corporal. Conclusão: O uso de fórmulas para emagrecer diminuiu os níveis de TSH em mulheres brasileiras.