The To and Fro of Documents: Vying for Recognition in Enawene‐nawe Dealings with the Brazilian State

Abstract

Resumen O artigo considera como uma população Ameríndia, os Enawene‐nawe, dispõem os seus documentos ao lidar com o Estado brasileiro e com empresas construtoras de barragens hidroelétricas. O foco reside na maneira como o uso dos documentos se relaciona com a ideologia linguística existente e com as práticas políticas—consideradas conjuntamente como um estilo de “diplomacia externa”. A troca de documentos é um aspecto de uma dinâmica diplomática mais ampla, de abertura e fechamento, por meio da qual os Enawene demandam reconhecimento dos estrangeiros poderosos. O argumento é o de que a comunicação por meio de documentos é eficaz e desejável para os Enawene por que forjam um canal de reciprocidade delimitado num grande oceano de desentendimento, na medida em que os documentos constituem um mediador ou uma fronteira entre eles mesmos e os de fora. Por isso os Enawene instrumentalizam essa característica do formalismo burocrático que é, normalmente, concebida como a sua limitação: a separação de modos de expressão cotidianos e de entendimentos compartilhados.

Conserving and Extracting Nature: Environmental Politics and Livelihoods in the New “Middle Grounds” of Amazonia

“…Anthropology discussing interethnic relations (Ball 2012;Virtanen 2009), interactions with the state (Nahum-Claudel 2016;Penfield 2016;Shulist 2016;Viatori 2007), ecotourism (Hutchins 2007), environmental advocacy (Cepek 2008;Davidov 2013;Li 2016), and indigenous urbanization (Alexiades and Peluso 2015) have all expanded our understanding of the problematic ways that externally produced ideas and images of indigenous "authenticity" affect the lives of Amazonian peoples. The increasing diversity and intensity of these interfaces point to the continuing prevalence of the symbolic politics described by Conklin and Graham, in which imaginaries of Amazonia and its indigenous peoples often form the basis for political action-to the potential benefit or detriment of communities, depending on how they conform to such imaginaries (Conklin 1997).…”

EnGendering the State: Women's Work and Peru's 2012 Agrarian Census

“…And indeed, state documents have routinely been assessed as sites of negotiation, rather than of unilateral expressions of power. In the case of the Amazon, for example, scholars have demonstrated that official documents are seen as instrumental for demanding resources from authorities (Allard and Walker ; Gonçalves Martín ; Nahum‐Claudel ; Penfield ). And elsewhere in the Andes, Gordillo () discussed their strategic use in seeking protection against state violence.…”