The “Strong Arm” and the “Friendly Hand”: Military Humanitarianism in Post-earthquake Haiti

Greenburg, Jennifer

doi:10.1353/jhs.2013.0011

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“…Sara's comment echoes a widely shared sentiment among humanitarian aid workers in Haiti. Her comment also repeats an old trope used to justify foreign intervention for over a century—namely, that Haitians are incapable of taking care of themselves and require others to care for, or govern, them (see Greenburg ; James ; Smith ). Note, for example, how she switches the ethical frame of responsibility, so that Haitians are blamed for not showing gratitude for the care that they receive.…”

Section: Cruelty and The Humanitarian Imaginarymentioning

confidence: 95%

“…As others have argued, humanitarianism has in fact become a new kind of imperialism, a kind of global government that has displaced political formations like citizenship and rights into the ethical register of suffering and care (see Agier ; Bornstein and Redfield ; Fassin ; Fassin and Pandolfi ; Feldman ; Feldman and Ticktin ; Gabiam ; Redfield ; Ticktin , ). The rise of a global politics of care, and the merger of humanitarian and military interventions, is an important story, especially for understanding intervention in Haiti (see Greenburg ; James ; Schuller ). What I want to highlight here is the cultural logic that undergirds this politics of care, specifically the role of cruelty and suffering in the humanitarian imaginary.…”

Section: Suffering and Humanitarianismmentioning

confidence: 99%

“…Soon after the earthquake, the Inter‐American Development Bank () described it as “the most destructive natural disaster in modern times” in relation to the loss of life and the estimated cost of recovery and reconstruction. For general accounts of the earthquake and the recovery effort, see Bell (), Greenburg (), Katz (), Schuller (), and Schuller and Morales ().…”

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confidence: 99%

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A Dog's Life: Suffering Humanitarianism in Port‐au‐Prince, Haiti

Beckett

2017

American Anthropologist

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In the Bel Air neighborhood of Port-au-Prince, Haiti, most residents are dependent on humanitarian and foreign assistance for food, services, aid, and jobs. Yet, some residents feel that the conditions under which such aid is provided actively blocks their ability to live a life they find meaningful. In this article, I explore how some Haitians theorize this humanitarian condition through the figure of the dog, an animal that exemplifies, for Haitians, the deep history of violence, dehumanization, and degradation associated with foreign rule. I then contrast this with how foreign aid workers invoke the figure of the dog to illustrate their compassionate care for suffering others. Drawing on research among Bel Air residents and foreign aid workers in the years after a devastating earthquake destroyed much of Port-au-Prince, I show how the figure of the dog is central both to Haitian critiques of humanitarian aid and to the international humanitarian imaginary that responds to forms of suffering it deems cruel. [humanitarianism, suffering slot, anthropology of ethics, compassion and cruelty, Haiti] RÉSUMÉ Dans le quartier Bel Air de Port-au-Prince, Haïti, la plupart des habitants dépendent de l'assistance humanitaire extérieure pour leurs besoins de nourriture, services, aides, et emplois. Certains résidents estiment pourtant que les conditions dans lesquelles cette assistance est fournie bloque activement leur capacitéà vivre une vie signifiante. Dans cet article, j'explore comment certains Haïtiens théorisent cette condition humanitaireà travers la figure du chien, un animal qui illustre, pour les Haïtiens, l'histoire profonde de la violence, la déshumanisation et la dégradation associéeà la dominationétrangère. Je contraste ensuite cet usage avec la faç on dont les travailleurs humanitairesétrangers invoquent la figure du chien afin d'illustrer leurs souci de compassion envers la souffrance des autres. M'appuyant sur une recherche entreprise parmi les résidents de Bel Air et les travailleurs humanitaireś etrangers dans les années qui ont suivi le tremblement de terre dévastateur ayant détruit une grande partie de Portau-Prince, je démontre la centralité de la figure du chienà la fois dans les critiques haïtiennes de l'aide humanitaire et dans l'imaginaire international humanitaire qui répondà des formes de souffrance qu'elle juge cruelles. [humanitaire, sujet souffrant, anthropologie de l'éthique, compassion et cruauté, Haïti]RESUMEN En el barrio de Bel Air de Puerto Príncipe, Haití, la mayoría de residentes dependen de la asistencia humanitaria y extranjera para alimentos, servicios, ayuda, y trabajos. Sin embargo, algunos residentes sienten que las condiciones bajo las cuales se provee tal ayuda activamente bloquea su habilidad de vivir una vida que encuentren significativa. En este artículo, exploro cómo algunos haitianos teorizan esta condición humanitaria a través de la figura del perro, un animal que ilustra, para los haitianos, la profunda historia de violencia, deshumanización, y degradación asociada con...

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Section: Cruelty and The Humanitarian Imaginarymentioning

confidence: 95%

Section: Suffering and Humanitarianismmentioning

confidence: 99%

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A Dog's Life: Suffering Humanitarianism in Port‐au‐Prince, Haiti

Beckett

2017

American Anthropologist

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“…Em 2006, os capacetes azuis brasileiros tomaram uma decisão consciente de remover seus óculos de sol, olhar nos olhos das pessoas e, em contraste com as unidades jordanianas, sair de seus veículos blindados e andar nas ruas e conversar com a população (Call and Abdenur 2017;Greenburg 2013). Além disso, as forças brasileiras anunciaram sua entrada na comunidade alguns dias antes, deixando os líderes de gangues saírem e concedendo às tropas brasileiras a entrada sem que houvesse confronto e a presença contínua nessas comunidades (Call and Abdenur 2017).…”

Section: A Combinação De Hard E Soft Power Pelo Contingente Militar Bunclassified

Capacetes Azuis brasileiros no Haiti: instrumento de smart power para a política externa do Brasil?

Farias

Martins

2020

RBED

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“…Dentro deste quadro, o Brasil aceitou fazer parte da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (MINUSTAH). Ainda que existam críticas sob alguns aspectos ligados à efetividade das operações de paz, como as apontadas por Greenburg (2013) e Serbin e Pont, a participação nesta missão contribuiu para o aumento da relevância brasileira do cenário internacional, principalmente no âmbito das operações de paz da ONU. A utilização de ferramentas de smart power, conforme afirmam Seitenfus (2008), Silva (2011), Bracey (2011), Nasser (2012), Muxagato (2014), Cezne (2016) e Rodrigues e Migon (2017), entre outros,foi um diferencial relevante na obtenção deste quadro 4 .Este trabalho se propõe alançar um olhar sobre o papel da componente militar na construção dosmart power e, em especial, o diferencial causado pelas tropas de engenharia neste processo.…”

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Construindo a paz: a engenharia do exército como elemento de smart power do Brasil na MINUSTAH

Barros

Costa²,

Ferreira

2019

Conjuntura Austral/UFRGS-Universidade Federal do Rio Grande do

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Este artigo aborda a maneira pela qual o trabalho realizado pela Companhia de Engenharia de Forças de Paz (BRAENGCOY) brasileira resultou na geração do soft power necessário para que a atuação das tropas de paz brasileiras da MINUSTAH se convertesse em smart power. O estudo apresenta uma caracterização do poder militar do Brasil presente na missão, representado pelas forças de segurança e estabilização, e a forma pela qual a sua atuação contribuiu para demonstrar o hard power brasileiro para o mundo. Em seguida, analisa o trabalho realizado pela BRAENGCOY, com um enfoque naqueles que tiveram um impacto direto na população haitiana, o que fez com que ela ultrapassasse o seu papel tradicional de elemento multiplicador do poder de combate para se tornar também em gerador de poder de atração, característica do soft power. Por fim, foi realizada uma análise das características dos trabalhos realizados que favoreceram a geração do soft power, de forma a permitir a observação das vantagens do emprego de tropas de engenharia nas operações de paz para a obtenção do efeito sinérgico do smart power pela combinação de hard e soft power.

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The “Strong Arm” and the “Friendly Hand”: Military Humanitarianism in Post-earthquake Haiti

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A Dog's Life: Suffering Humanitarianism in Port‐au‐Prince, Haiti

A Dog's Life: Suffering Humanitarianism in Port‐au‐Prince, Haiti

Capacetes Azuis brasileiros no Haiti: instrumento de smart power para a política externa do Brasil?

Construindo a paz: a engenharia do exército como elemento de smart power do Brasil na MINUSTAH

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