The species used in urban afforestation can present phytotoxicity - a case of study of <i>Schinus molle</i> L.

Abstract

O objetivo deste estudo foi estudar a fitotoxicidade e citotoxicidade de extratos etanólico e aquoso das diferentes estruturas de Schinus molle L., uma espécie ornamental, comumente usada em arborização urbana no Brasil, utilizando sementes de alface (Lactuca sativa L.) como planta modelo. Os extratos vegetais foram preparados a partir de amostras de folhas, inflorescências, frutos verdes e maduros coletados em Alfenas, Minas Gerais, Brasil. Os parâmetros avaliados foram germinação (G), índice de velocidade de germinação (GVI), comprimento radicular (RE), biomassa fresca (FB), biomassa seca (DB), porcentagem de plântulas (PS), índice mitótico (MI) e anomalias cromossômicas (CA). De acordo com os resultados, para o extrato aquoso, encontramos interações entre as estruturas e as concentrações utilizadas em relação a G, GVI, RE, DB, e CA. Não houve diferença significativa entre as estruturas vegetais em relação à porcentagem de plântulas normais, exceto para as concentrações. No entanto, para todos os parâmetros foi encontrada diferença significativa em relação ao extrato etanólico, exceto para anormalidades cromossômicas. O aumento da concentração leva à redução de todos os parâmetros avaliados, mostrando o efeito concentração-dependente. Os extratos etanólico e aquoso de Schinus molle mostraram efeito fitotóxico, indicando a necessidade de reavaliação e cuidado no uso dessa espécie para o reflorestamento.

Bioatividade de extratos etanólico e aquoso de folhas e flores Schinus terebinthifolia Raddi sobre bioindicador vegetal

“…Ao utilizar extratos de S. molle, planta da mesma família de S. terebinthifolia, Nogueira et al (2021) [29] observaram que os extratos obtidos de diferentes explantes só apresentaram diferença estatisticamente significativa para germinação de alface nas concentrações de 20 e 40 mg.mL -1 . E comparando os diferentes tipos de explantes utilizados, as maiores interferências para os extratos aquosos obtidos de folhas e inflorescências ocorreu na concentração de 40 mg.mL -1 .…”

“…Quando comparados o extrato etanólico de folhas e flores dentro da mesma concentração, observaram uma redução maior na elongação radicular causada pelo extrato etanólico de folha. Ao analisarem dentro da mesma estrutura para obtenção do extrato verificaram que houve uma redução do crescimento da radícula conforme aumento da concentração tanto nos extratos obtidos de folhas como naqueles obtidos a partir de flores, resultados semelhantes aos obtidos neste trabalho para S. terebinthifolia [29]. Nas médias de comprimento da PA das plântulas sob influência do extrato aquoso de folha (Figura 4A), em relação ao controle (3,196cm), observou-se igualdade estatística com as concentrações de 5 mgmL -1 (2,708cm) e 10 mgmL -1 (2,582), diferindo das concentrações elevadas.…”

“…Fonseca et al (2015) [32] trabalhando com concentrações maiores de extratos de S. terebinthifolia que as utilizadas neste trabalho verificaram que tanto sementes de alface tratadas com extrato aquoso de folha quanto com extrato de flores nas doses mais altas (50 e 100%) não possibilitaram o crescimento de PA nem de PR. Nogueira et al (2021) [29], analisando o efeito do extrato aquoso de S. molle de diferentes partes da planta, observaram que o extrato aquoso de folha causou uma redução significativa do crescimento de parte radicular conforme aumento da concentração, resultados também avaliados para extrato aquoso de flores, resultados estes semelhantes aos obtidos neste experimento. E quando comparados os extratos de folhas e flores dentro da mesma concentração só foram observadas diferenças estatisticamente significativas nas concentrações de 20 e 40 mg. mL -1 , o que observamos na concentração de 20mg.mL-1 para o extrato aquoso de folhas.…”

Allelopathic potential of Leucaena leucocephala (Lam.) de Wit leaf extracts on native species

“…Considering that leucaena has become invasive of fragments of native areas, the study of this species' allelopathic effects on native tree plants becomes essential. Furthermore, allelochemicals can be released into the environment in different ways, such as leaf leaching, volatilization, root exudation, and decomposition, so the use of aqueous extracts is a way to verify the allelopathic action, being widely used in several studies on the topic, such as the studies carried out by Oliveira et al (2023a); Nogueira et al (2021); Scrivanti and Anton (2021).…”