The Realization of Partimenti

Abstract

A partimento is a linear guide for the improvisation of a keyboard piece. Partimenti were developed for the training of composers in the conservatories of Naples during the eighteenth century. They contain all the information needed for the realization of complete pieces of music, and their practice bestowed on practitioners a fluency in composition unparalleled since then. The Neapolitan masters usually recommended different stages of realization, from the simplest (con le sole consonanze) to highly elaborate textures. The rules for the realization of partimenti have survived in many sources, but they cover only the first stage of realization because the techniques for more advanced realizations were transmitted orally. With the decadence and extinction of the living tradition, the realization of partimenti became a lost art. However, some principles for advanced realization may be inferred from the surviving written realizations, and from the analysis of the partimento in question. Relying on the foundation formed by the rules, and integrating them with these principles, the present article shows some examples of how a present-day musician can create a satisfying realization.

‘The True Fundamentals of Composition’: Haydn's Partimento Counterpoint

“…The aim of partimento training was, writes Sanguinetti, an '(almost) unconscious act of composing' that allowed the composer 'simply [to] let his fingers "compose" for him in a quasi-automatic way'; ultimately, 'among the students' most impressive skills were not only the ability to compose with astounding rapidity but also the dexterity to emulate different styles convincingly, skills indispensable if one wanted to survive in the boisterous opera market of the eighteenth (and nineteenth) century'. 13 Counterpoint is also imparted through partimenti. Integrating imitations gives partimenti a noticeable contrapuntal complexity permeated by motivic processes: the culmination of the partimento curriculum is the partimento fugue.…”

A Arte do Partimento em sua história, fundamentos, práticas e discussão musicológica: análise historiográfica para a consolidação de um saber para a pedagogia da música

“…Como introdução, alertamos que apresentaremos os procedimentos do ensino do partimento conforme o nível de complexidade: básica, intermediária e avançada 53 . Outrossim, dividiremos as regras em cinco classes diferentes, como proposto por Sanguinetti (2007Sanguinetti ( , 2012. Isto porque, esta divisão compartimenta melhor os elementos teóricos encontrados no partimento.…”

“…Como visto em Holtmeier (2007) e Sanguinetti (2007;2012), a cadência é composta por uma tônica de abertura, uma dominante e uma tônica de fechamento. Elas são classificadas com base na unidade métrica necessária para o dominante e são nomeadas como: cadenze semplici (cadência simples), para a qual é necessária uma unidade métrica no dominante, figura 5 3 ; cadenze composte (cadência composta), para a qual são necessárias duas unidades métricas e uma suspensão 4-3 distribuídas nas duas unidades, um 5 4 seguido de 5 3 , e, por fim; cadenze doppie (Cadência dupla), que necessita de quatro unidades métricas, 5 3 , 6 4 , 5 4 e 5 3 , figura 12.…”

“…Reiteramos que de acordo com o nosso objetivo, ou seja, consolidar a formação de conhecimento sobre partimentos na musicologia contemporânea, vamos ao que corresponde respectivamente às classes 3, 4 e 5 de Sanguinetti (2007Sanguinetti ( , 2012, o musicólogo que instituiu o tratamento das regras do partimento por classes.…”

“…Apesar de parecer um exercício de contínuo, mas que não necessariamente serve para acompanhar outro material musical, o partimento não demonstra regras específicas para a prática do acompanhamento, como as relações entre a mão direita e a parte solo no acompanhamento executado pelos músicos (SANGUINETTI, 2007). Neste sentido, Longnecker (2017), propõe ainda uma separação na ideia de definir o que é partimento ao distingui-lo como exercício composicional e como tradição pedagógica.…”