The practice of care in long-term care facilities for the elderly: a challenge for the training of professionals

Abstract

Objective: to analyze how care is performed, understand the contributions of previous experience to professional practice in Long-Term Care Facilities for the Elderly (LTCFs), and recognize the challenges and propositions for professional training and the delivery of care in LTCFs. Method: an exploratory qualitative study was carried out in two stages with 33 professionals and managers of a long-term care facility in a municipality in the state of São Paulo. Analysis was performed using Collective Subject Discourse and Thematic Content Analysis (first and second stage, respectively). Results: It was found that, in the views of health professionals and managers, the quality of care is linked to basic needs and the training of professionals does not consider the specificities of gerontological care. They therefore reproduce a fragmented and mechanical work process. Conclusion: The results highlight the need to revisit courses in the area of health in order to understand their approach to training in elderly care.

O cuidado ao idoso com transtorno mental em uma instituição de longa permanência no Sudoeste de Minas Gerais: relatos de cuidadores e equipe de enfermagem

“…Quanto à idade, houve variação de 23 a 45 anos, com média de 30,6 anos (DP = 6,9 anos), semelhante a outros estudos sobre o perfil sociodemográfico de cuidadores atuantes em ILPIs1 [1][2][3][4][5][6][7][8][9][10][11][12][15][16] . A preferência atual das instituições de saúde de modo geral, pela contratação de profissionais com menos de 50 ou 55 anos, deve-se à demanda de esforço físico imposta pelas atividades do cuidar, especialmente quando se trata de ILPIs 17 .…”

“…Em relação à escolaridade dos participantes, constata-se que 62,5% (n=5) possuíam o ensino médio completo, 25% (n=2), ensino superior incompleto, e 12,5% (n=1), ensino superior completo, achados que também foram encontrados em outros estudos 11,[15][16]19 . Quanto maior a escolaridade de quem cuida, maior a possibilidade de auxiliar na medicação, receber e transmitir orientações médicas, acompanhar consultas, entre outras situações pertinentes à assistência às pessoas idosas [17][18] .…”

“…"Eu em sinto insegura porque eu não tenho tanta preparação assim pra cuidar de uma pessoa com transtornos mentais." (Entrevistada 1) "Me sinto desestruturado e sem recursos... ''Não, não me sinto preparada, não [risos], a gente tem bastante dificuldades assim, às vezes a gente O cuidado ao idoso com transtorno mental vai na loucura deles, tipo segue a loucura deles, eles tão escutando aquilo lá então a gente vai, a gente não tenta... é... tipo ir contra, que não existe, não é isso, a gente não fala isso, mas a gente não sabe o que é o certo, se a gente tem que ir contra eles, ou se a gente tem que ir a favor deles, se tem que dar corda para o que eles tão falando, entendeu.. Pôde-se observar, no presente estudo, que mais da metade dos entrevistados, segundo as suas próprias verbalizações, não se sentiam capacitados para o cuidado ao idoso com transtorno mental, fato este que se assemelha a outros estudos [16][17]19,[24][25] .…”

“…Essa parece ser a realidade de muitos trabalhadores nas ILPIs filantrópicas, sinalizando que a capacitação, a formação ou, até mesmo, a sensibilização em gerontologia ainda se constitui um desafio 19 , quer seja pela falta de recursos financeiros, quer seja pelo entendimento, especialmente por parte da gestão dessas organizações, de que o cuidado ao idoso institucionalizado se limita à higiene, à alimentação e à administração de medicamentos 16 . Tal representação acerca da formação/capacitação dos profissionais tem raízes históricas e culturais que remetem à criação das primeiras instituições asilares, de caráter caritativo e benevolente, o qual se opõe às atuais políticas de atenção à pessoa idosa e ao tipo de cuidado esperado em uma ILPI 16,19,24 .…”

“…Ademais, o desconhecimento acerca de instrumentos específicos para a avaliação do idoso, incluindo os aspectos neuropsíquicos, denota divergências entre a formação e a atuação profissional dos trabalhadores da saúde. Desde as duas últimas décadas, as instituições de ensino têm inserido em seus currículos, disciplinas relativas ao envelhecimento humano 16 , mas tais propostas só passarão a afetar os serviços após dez ou quinze anos de sua implementação 11 . Assim, surge a necessidade premente de se colocar em prática estratégias como a educação permanente em serviço nas ILPIs 16,24 .…”