“…Os autores afirmam que essas tarefas híbridas demonstram como as narrativas históricas são construídas e, ao mesmo tempo, desenvolvem habilidades analíticas e de raciocínio aplicadas às questões de cidadania, recomendando que as práticas de alfabetização lancem mão de guias, com dicas e sugestões sobre o que deve ser incorporado em cada parte do texto, e que sirvam de andaimes para ajudar os estudantes a alcançarem a complexidade ensejada. Xuan et al (2019), ao discutirem como o currículo de geografia pode potencializar a alfabetização científica, definem-na com base em quatro aspectos: o conhecimento disciplinar, que se refere aos fatos, conceitos, princípios, leis, hipóteses, teoria e modelos; a investigação, que se refere às habilidades de analisar e avaliar informações para projetar conclusões; a aplicação e a conexão, que se referem ao uso pessoal da ciência como forma de saber; e os valores e as atitudes, que se referem à visão de mundo, às emoções, às motivações pessoais e ao engajamento em questões morais e éticas. Lawrence et al (2019) discutem como projetar práticas de alfabetização científica que sejam envolventes e contribuam para a pesquisa histórica, e enfatizam o papel das fontes primárias e da incorporação do ensino por investigação e resolução de problemas.…”