The pituitary-testicular axis of uraemic subjects on haemodialysis and continuous ambulatory peritoneal dialysis

Semple, C. G.; Beastall, G. H.; Henderson, I.A.; Thomson, J.; Kennedy, A. C.

doi:10.1530/acta.0.1010464

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“…Essas alterações hormonais não se modificam nas fases finais da IRC, ou seja, antes, nas fases iniciais ou após anos de diálise 27,21,28,24 , embora algumas mulheres voltem a menstruar após o início da terapêutica dialítica 29,5,30 . O tipo de diálise (hemodiálise versus diálise peritoneal ambulatorial contínua) não interfere no padrão hormonal 31 , assim como os níveis dos diferentes hormônios não mostram diferenças significantes antes e depois da sessão de hemodiálise 26,32 . No Grupo I, das pacientes que menstruam regularmente, as dosagens de FSH e LH encontravam-se dentro da faixa da normalidade, com exceção de uma única paciente com níveis baixos, a saber, 0,91 e 0,8 mUI/ ml.…”

Section: Discussionunclassified

“…Esse fato poderia explicar os níveis baixos de FSH, por um efeito de bloqueio do eixo hipotálamo-hipofisário determinado pelo contraceptivo. Neste grupo, houve concordância com a maior parte da literatura no tocante às dosagens de FSH, que se mostram dentro da normalidade; nas dosagens de LH, embora muitos autores relatem níveis elevados 26,23,31,36,37 , não encontramos nenhum valor acima do considerado normal. Também aqui houve uma paciente com níveis ligeiramente diminuídos: trata-se de portadora de lúpus eritematoso sistêmico submetida a corticoterapia crônica com prednisona.…”

Section: Discussionunclassified

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Perfil hormonal sexual de mulheres em programa crônico de diálise em tratamento com eritropoetina humana recombinante

Maso¹,

Neto²,

Yu³

et al. 2003

Rev. Assoc. Med. Bras.

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RESUMO -A IRC (insuficiência renal crônica) terminal é acompa- INTRODUÇÃOAntes do advento da eritropoetina humana recombinante (EPO), a anemia era comum e responsabilizada por várias alterações presentes na insuficiência renal crônica terminal (IRCT), inclusive as de ordem sexual. Sua correção por transfusões repetidas implicava em risco aumentado de infecções por vírus das hepatites 1,2 , oferta excessiva de antígenos de histocompatibilidade 3 , etc. A disfunção sexual, a infertilidade e a diminuição da libido eram amplamente conhecidas em homens e mulheres, e estas apresentavam alterações menstruais, classicamente, amenorréia 4,5 , o que levou à publicação de vários estudos de dosagens hormonais no final dos anos 70 e início dos anos 80 4,6,7,8,9,10,11 . O uso clínico da EPO permitiu o tratamento adequado, eficaz e sem os riscos descritos da anemia, além de melhora da qualidade de vida 2,12,13,14 e da função sexual de homens e mulheres 12,13,15 . Desde então, existem na literatura inúmeros relatos sobre a melhora da impotência em homens, havendo comparativamente uma escassez de dados sobre o perfil hormonal sexual das mulheres em programa crônico de diálise. Em nosso meio, os dados são praticamente inexistentes.Com o advento da EPO e o consequente tratamento da anemia, apareceram relatos de normalização dos níveis de PRL e retorno da menstruação 12,13 , bem como supressão dos níveis basais de FSH e LH 15 , com os autores sugerindo que os pacientes tratados com EPO apresentavam melhora da função sexual por normalização da retroalimentação no eixo hipotálamo-hipofisário-gonadal, já que pacientes com os mesmos níveis de hemoglobina e hematócrito sem EPO apresentavam perfis hormonais alterados. Os mesmos resultados não foram obtidos por outros autores 33 e um estudo comparando pacientes policitêmicos (com baixa EPO endógena) com pacientes anêmicos (com alta EPO endógena) sugeriu que a doença de base, mais do que os níveis de EPO, é que realmente afeta os diversos eixos hormonais (em especial, o eixo hipotálamo-hipofisário), embora o tratamento da anemia, per se, possa melhorar alguns parâmetros hormonais 34 . Os estudos relatados geralmente comparam os perfis das pacientes renais crônicas em diálise com controles normais ou receptoras de transplante renal. Este estudo pretende avaliar e comparar o perfil hormonal de mulheres que menstruam com mulheres amenorreicas, todas em programa de diálise e em tratamento com a EPO, através da comparação dos níveis séricos de FSH, LH e E2 de mulheres em programa crônico de diálise que menstruam e amenorreicas, com idade inferior a 48 anos; do padrão hormonal da PRL de pacientes em programa crônico de diálise que menstruam, amenorreicas com idade menor

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Section: Discussionunclassified

Perfil hormonal sexual de mulheres em programa crônico de diálise em tratamento com eritropoetina humana recombinante

Maso¹,

Neto²,

Yu³

et al. 2003

Rev. Assoc. Med. Bras.

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“…Altogether, these data confirm the presence of hypergonadotropic hypogonadism, a well-known hor monal dysfunction reported both in hemodialysis [3, 5, 9, 34. 35] and in peritoneal dialysis [ 14,36] patients. On the other hand, this group of uremic patients exhibited mod erately increased levels of prolactin, a factor that has been implicated in sexual dysfunction accompanying chronic renal failure [37][38][39], However, the results of thyroid function tests showed that all patients were euthyroid.…”

Section: Discussionmentioning

confidence: 99%

Effects of Erythropoietin on Gonadotropin Responses to Gonadotropin-Releasing Hormone in Uremic Patients

Jj¹,

Iglesias

et al. 1997

Nephron

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Long-term therapy with recombinant human erythropoietin (rhEPO) in uremic male patients undergoing hemodialysis has been followed by an increase in plasma levels of testosterone and a decrease in baseline levels of follicle-stimulating hormone (FSH) and luteinizing hormone (LH). The aim of the present study was to assess the effect of acutely administered rhEPO on FSH and LH responses to gonadotropin-releasing hormone (GnRH) in a group of uremic patients undergoing continuous ambulatory peritoneal dialysis (CAPD). Sixteen clinically stable male patients (age, mean ± SEM, 45.3 ± 3.9 years) with chronic renal insufficiency and 12 healthy volunteers with a normal renal function, matched for age and body mass index, were studied. All patients were on CAPD therapy for at least 3 months, and none of them received rhEPO therapy. Patients were moderately anemic (hemoglobin 11.0 ± 0.3 g/dl) and showed testosterone levels significantly lower than those found in control subjects (3.47 ± 0.37 vs. 6.91 ± 0.49 ng/ml, p < 0.001). Each subject was tested with GnRH (100 μg i.v. as bolus) and with GnRH plus rhEPO (40 U/kg at a constant infusion rate for 30 min, starting 15 min before GnRH injection) on different days. Blood samples for FSH and LH were obtained between -30 and 120 min. In uremic patients the baseline FSH levels were higher than those found in control subjects (18.88 ± 5.41 vs. 6.41 ± 1.10 mU/ml, p < 0.05). After GnRH administration FSH values reached a maximum of 25.50 ± 6.19 mU/ml in patients and of 12.50 ± 2.02 mU/ml in controls (p < 0.05). rhEPO infusion produced a significant (p < 0.01) decrease in the area above the baseline value of FSH in uremic patients, with no other change in FSH responses to GnRH both in patients and controls. Baseline LH concentrations were significantly higher in patients than in controls(15.56 ± 3.41 vs. 2.58 ± 0.36 mU/ml, p < 0.001). LH peak and area under the curve of LH secretion after GnRH were significantly higher in patients than in controls (45.25 ± 6.28 vs. 26.83 ± 4.62 mU/ml, p < 0.05, and 77.02 ± 11.30 vs. 34.40 ± 5.22 mU·h/ml, p < 0.005, respectively). When GnRH was injected during the rhEPO infusion, a significant (p < 0.02) reduction in LH concentrations at 60, 90, and 120 min was found in uremic patients. Accordingly, the LH area under the curve was significantly reduced in patients (65.99 ± 11.44 mU·h/ml, p < 0.05). rhEPO had no effect on GnRH-induced LH release in control subjects. These results suggest that acute rhEPO administration might reduce the exaggerated LH response to GnRH stimulation found in uremic male patients on CAPD.

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“…Both serum testos terone levels and the free testosterone index are decreased in men with chronic renal fail ure treated by hemodialysis or CAPD [30]. Plasma levels of luteinizing hormone and follicle-stimulating hormone are increased in men undergoing CAPD.…”

Section: Reproductive Functionmentioning

confidence: 99%

Endocrine Abnormalities in Patients Treated by Continuous Ambulatory Peritoneal Dialysis

Maher

1990

Blood Purif

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Endocrine-metabolic disturbances of renal failure have many underlying mechanisms, including abnormal secretion, transport, and target cell binding, impaired synthesis and elimination by the diseased kidney, and responses to stimuli resulting from altered homeostasis. Neither hemodialysis nor continuous ambulatory peritoneal dialysis (CAPD) removes large amounts of hormones. By correcting metabolic, fluid and electrolyte disturbances, dialysis may improve some endocrine abnormalities. Possibly because of more permeable membranes, or continuous treatment including ultrafiltration, CAPD has a somewhat more salutary effect on uremic endocrinopathy than hemodialysis. In particular, hormonal regulation of salt and water balance, erythropoietic function, female reproductive function, and some aspects of renal osteodystrophy respond more favorably to CAPD. The endocrine response suggests that there is no inferiority of CAPD as a treatment for renal failure.

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The pituitary-testicular axis of uraemic subjects on haemodialysis and continuous ambulatory peritoneal dialysis

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Perfil hormonal sexual de mulheres em programa crônico de diálise em tratamento com eritropoetina humana recombinante

Perfil hormonal sexual de mulheres em programa crônico de diálise em tratamento com eritropoetina humana recombinante

Effects of Erythropoietin on Gonadotropin Responses to Gonadotropin-Releasing Hormone in Uremic Patients

Endocrine Abnormalities in Patients Treated by Continuous Ambulatory Peritoneal Dialysis

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