“…Ao longo desses anos, os estudos sobre regulação de risco não examinam apenas o debate ou consolidação da noção de regime de regulação de risco, com contribuições na Europa 63 e nos Estados Unidos. 64 Houve também estudos com foco, por exemplo, na atividade real in situ dos fiscais de cada entidade, levando em conta sua formação, seu recrutamento, seus conhecimentos sobre os riscos, mas também o contexto histórico, organizacional, social e econômico de suas atividades. 65 Enquanto as questões sobre o controle de instalações de risco pelas autoridades públicas só apareciam a partir de investigações de acidentes pelas comissões de inquérito ou por pesquisadores (um exemplo é dado por Diane Vaughan), 66 esses estudos sobre o quotidiano das autoridades de controle fornecem informação adicional importante sobre a realidade das condições nas quais esses atores operam.…”