The Method of Equality: Interviews with Laurent Jeanpierre and Dork Zabunyan

Entre a cruz e a espada: dimensões do aparecimento em partilhas do sensível de travestis na prostituição durante a pandemia de covid-19

“…A sistematização dos dados foi ancorada na metodologia de construção de cena (Rancière, 2016), uma metáfora do teatro que permite "construir espaços e relações a fim de reconfigurar material e simbolicamente o território do comum" (Rancière, 2010, p. 19). É uma montagem de relatos que busca questionar aquilo que é tido como aparente, deixando aparecer o que costuma ser imperceptível.…”

“…A partir de conceitos como partilhas do sensível (Rancière, 2005(Rancière, , 2016 e aparecimento (Arendt, 1956;Butler, 2018), analisamos os relatos das travestis da Av. Pedro II, avenida de Belo Horizonte.…”

Reconfigurar a topografia da experiência: elementos do método da igualdade de Jacques Rancière em uma cena montada por Pedro Costa

“…O método da igualdade pode alterar nossa relação com a superfície da experiência e, por isso, o papel das topografias no trabalho de Rancière pode ser considerado como central para redispor e redesenhar mapas e formas espaciais que orientam processos de construção da democracia e de consideração das demandas por justiça (RANCIÈRE, 2011(RANCIÈRE, , 2009a(RANCIÈRE, , 2016(RANCIÈRE, , 2018b(RANCIÈRE, , 2020. A superfície sobre a qual Rancière configura uma "topografia intervalar" não se contrapõe a uma profundidade escondida ou a um véu que precisa ser erguido para vermos uma suposta verdade escondida.…”

Os Processos De Subjetivação E Emancipação Política Em Jacques Rancière

“…É importante salientarmos que pretendemos fazer aqui uma articulação entre o processo de subjetivação e o processo de emancipação política, evidenciando como estão imbricadas, sem que, necessariamente sejam confundidas. Rancière (2016) destaca que a subjetivação política é o processo por meio do qual três elementos acontecem entrelaçados: primeiro, uma identidade já dada e imposta é questionada, transformada ou recusada. Assim, a subjetivação não é o reconhecimento de uma identidade nem tampouco o gesto de assumir uma outra identidade: ela requer o desligamento com a identidade imposta e o posterior trabalho sobre novas posições de sujeito.…”