The limits of resilience

Abstract

Fig. 1 Northern muriquis (Brachyteles hypoxanthus) at the Reserva Particular do Patrimônio Natural-Feliciano Miguel Abdala, Caratinga, Minas Gerais, Brazil. Photo by Carla B. Possamai/Projeto Muriqui de Caratinga. All rights reserved©

Demographic changes in an Atlantic Forest primate community following a yellow fever outbreak

“…One example is the Reserva Particular do Patrimônio Natural–Feliciano Miguel Abdala (RPPN–FMA), an Atlantic Forest fragment in Caratinga, Minas Gerais, of great importance for the conservation of endangered species. The RPPN–FMA harbors populations of four primate genera: the Critically Endangered northern muriqui ( B. hypoxanthus ), which has been the focus of continuous demographic studies since 1983 (Strier, 2021; Strier & Mendes, 2012; Strier et al, 2006); the brown howler monkey ( Alouatta guariba ), which was once the most abundant primate in this forest fragment (Almeida‐Silva et al, 2005), the buffy‐headed marmoset ( Callithrix flaviceps ), and the black‐horned capuchin monkey ( Sapajus nigritus ). The brown howler monkey is listed as Vulnerable by both the IUCN Red List (Jerusalinsky et al, 2020) and the Red Book of Brazilian Fauna Threatened with Extinction (Bicca‐Marques et al, 2018), and the buffy‐headed marmoset was recently reevaluated as Critically Endangered (S. Ferrari et al, 2020).…”

A decade of proboscis monkey (Nasalis larvatus) population monitoring in Balikpapan Bay: Confronting predictions with empirical data

“…This is particularly true of taxa with long life spans such as many species of primates, which require several years of research to adequately document their life histories (Chapman et al, 2017). Several long-term research projects have provided empirical data on primate population dynamics and demography over extensive periods, for example, chimpanzees Pan troglodytes (Goodall, 1983), white-faced capuchin monkeys Cebus imitator (Hogan et al, 2019), northern muriquis Brachyteles hypoxanthus (Strier, 2021), or several primate taxa in Kibale National Park, Uganda (Lwanga et al, 2011). However, long-term data are still lacking for the majority of primate species and populations.…”

O consumo de água por muriqui-do-norte (Brachyteles hypoxanthus, Primates, Atelidae) em um fragmento de floresta semidecídua

“…A seca descrita neste estudo, provavelmente, foi estimulada pelo fenômeno climático El Niño, juntamente com as emergentes ameaças causadas pelas mudanças climáticas (COLOMBO & JOLY, 2010;SILVA, 2018;MOURA et al, 2019). Em razão dessa alteração no clima, não podemos afirmar, precisamente, sobre a sazonalidade no consumo de água para o grupo de muriquis de Caratinga, pois o comportamento de beber água pode ter sido influenciado, já que a maioria das observações foram feitas em um período de pouca chuva, em consideração aos outros anos desta pesquisa de longo prazo (STRIER, 2021). Da mesma forma, para o comportamento na dieta, uma vez que essas variações podem alterar a fenologia das árvores, sobretudo dos ciclos de floração e frutificação, afetando na disponibilidade dos recursos alimentares como em sua composição química, a qual impacta na importância e confiabilidade como fontes de água (WIEDERHOLT & POST, 2010;ESTRADA et al, 2017).…”

“…A Mata Atlântica foi classificada como o terceiro hotsopt de alta vulnerabilidade frente ás mudanças climáticas (BÉLLARD et al, 2014). Em outras palavras, as alterações no clima representam uma ameaça adicional, juntamente a outros fatores de extinção, para os primatas endêmicos do bioma Mata Atlântica, como os muriquisdo-norte (CAMPOS et al, 2017, LIMA et al, 2019b, STRIER, 2021.…”

“…O local de estudo foi realizado na Reserva Particular do Patrimônio Natural Feliciano Miguel Abdala -RPPN-FMA (Figura 1), localizada no município de Caratinga,Minas Gerais,Brasil (19º 44' S,41º 49' W), onde habita a maioria dos indivíduos de muriquis-do-norte registrados na natureza de localização mais setentrional já descritas por um estudo de longo prazo STRIER et al, 2021). Esta reserva consiste de um fragmento de aproximadamente 1000 ha de Mata Atlântica caracterizado por vegetação primária e secundária em diferentes estágios de regeneração, envolta por pastos e plantações de café (BOUBLI, et al, 2011).…”