A resistência à insulina acarreta na maior necessidade de insulina circulante para efetivação de suas funções e efeitos, requerendo do profissional de saúde atenção especial. Este trabalho buscou contribuir com reflexões acerca dos cuidados nutricionais e não farmacológicos para a resistência à insulina, enfatizando o papel do profissional nutricionista para a promoção da saúde do indivíduo com resistência insulínica. Trata-se de uma revisão de literatura, com buscas nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde e PubMed, utilizando materiais dos últimos 5 anos, com complementação de materiais oficiais do Ministério da Saúde, Conselho Federal de Nutricionistas e Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica. Tendo sido observado o papel de hábitos de estilo de vida saudável, como tratamentos não farmacológicos eficazes para a resistência à insulina, com destaque a prática regular de atividade e exercício físico, redução do peso corporal, terapia comportamental, boa alimentação e nutrição. Cabendo ao profissional nutricionista papel de fundamental importância no incentivo, estabelecimento e fortalecimento desses hábitos. Por fim, destaca-se a necessidade e importância da implementação e fortalecimento de ações interdisciplinares voltadas a ações de atenção primária e promoção da saúde a fim de minimizar complicações relacionadas à resistência à insulina.