“…Portanto, uma vez que as pessoas são mais confiantes em seus julgamentos dos que nos fatos em si (Griffin & Tversky, 1992), os indivíduos atribuem maior peso, e de forma excessiva, às suas informações privadas, em relação às informações públicas (Friesen & Weller, 2006). Desta forma, o analista que apresenta o comportamento do excesso de confiança nem sempre fará uma previsão que superará os resultados reais da empresa no futuro, como é o caso do analista otimista, mas poderá realizar uma projeção que se desviará dos valores reais atingidos pela instituição analisada, inclusive abaixo do lucro real (Nardi, Ribeiro, Bueno, & Aggarwal, 2022). Isto porque, o analista tem a crença de que suas informações são melhores do que os demais participantes do mercado possuem (Aragón & Roulund, 2020) e com a superestimação de seu próprio desempenho (Friehe & Pannenberg, 2019).…”