“…Elas incluem fronteiras relativamente fixas, uma ordem normativa, posições de autoridade, um sistema de comunicações e um sistema de incentivos que permite aos diversos tipos de participantes trabalhar juntos na consecução dos objetivos comuns (Hall, 1984, p. 22) Essa separação entre domínios macro ou micro orientados se expressa em uma forte polêmica sobre o poder de agência ou a fonte prioritária de determinação -se está no indivíduo ou na organização, como exemplificada nas argumentações de Giddens (2003), Bourdieu (1989) e Elias (1994Elias ( /1990, e psicólogos como Juckes e Barresi (1993) nos oferecem conceitos e modelos teóricos acerca de como se diferenciam e se articulam indivíduo e sociedade. Poderíamos ainda recorrer, como sugeriu Almeida Filho (1997), ao estudo de relações complexas ou ainda a modelos de compreensão e de intervenção indicados por pesquisas empíricas, por exemplo, para o estudo de identidade nacional em situações conflituosas, como palestinos e judeus (David & Bar-Tal, 2009), ou para o estudo da interatividade e da mudança na relação entre individual e coletivo com estudantes em projetos colaborativos (Hellström, 2007). Tais posições e pesquisas, por suas características heurísticas, estão hoje a merecer atenção mais detida de sociólogos e psicólogos sociais, como veremos a seguir.…”