The impact of liquidity crises on cash flow sensitivities

Abstract

We examine the relationship between liquidity crises and frictions in raising funds, and find that both the gap between the cash flow sensitivities of financially healthy and weak firms and the cash flow sensitivities of healthy and weak firms themselves are positively correlated with the severity of liquidity crises. Using a multi-equation model of cash flow sensitivities, we find that moderate liquidity crises mostly affect firms' financing activities. The recent financial crisis was especially severe for financially weak firms and curtailed both their investment and financing decisions. Financially healthy firms were able to protect their investments by maintaining financial flexibility.

Fatores determinantes da recuperação judicial considerando os fluxos de caixa das firmas

“…Embora Casey e Bartczack (1985) apontem que o fluxo de caixa operacional, de forma isolada, não se destaque enquanto variável de previsão, a combinação de informações contábeis, de mercado e de dados macroeconômicos (Tinoco & Wilson, 2013), tem um papel significativo para explicar a insolvência das organizações dentro de seus ciclos de negócios (Drobetz et al, 2017).…”

“…Os fluxos de caixa são variáveis mais sensíveis (Fazzari et al, 1988) à ambientes de (in)solvência nas organizações (Drobetz et al, 2017), razão pela qual podem evidenciar informações relevantes quanto às decisões envolvendo origem, administração e aplicação de recursos pela entidade (Ohlson & Aier, 2009), constituindo um elemento importante na investigação da solvência das organizações, que merece ser melhor explorado, posto tratar-se mesmo de uma preocupação global (Altman & Narayanan, 1997) para alertar quanto a possíveis novas crises financeiras.…”

“…Com efeito, Tinoco e Wilson (2013) avaliam modelos de previsão com variáveis contábeis, macroeconômicas e de mercado, concluindo que a eficácia dos resultados obtidos é mais acurada quando essas variáveis são tratadas de forma não excludente. Ainda que o fluxo de caixa operacional, de forma isolada, não se destaque como variável de previsão de insolvência (Casey & Bartczack, 1985), para Tinoco e Wilson (2013), a conjugação de informações contábeis, de mercado e dados macroeconômicos pode explicar, ao menos em parte, a (in)solvência das organizações dentro de seus ciclos de negócios (Drobetz et al, 2017;Robinson & Sensoy, 2016 (Casey & Bartczack, 1985), para Dickinson (2011) trata-se de uma medida importante para avaliar os ciclos de negócios das organizações (Drobetz et al, 2017;Robinson & Sensoy, 2016), mormente quando aliado a outras informações de grandeza econômica (Tinoco & Wilson, 2013 (2011) Levantamento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) aponta a "falta de capital" como o principal fator alegado para o fechamento de empresas no país (Sebrae, 2014); a tentativa de obtenção de capital também reflete-se no movimento dos fluxos de caixa das organizações, seja através da expansão das atividades operacionais em fases de crescimento 1 ou também por meio da obtenção de financiamentos ou alienação de bens da organização, que produzem, nos fluxos de caixa, os efeitos esperados por Dickinson…”

“…Por fim, a partir da análise dos resultados obtidos, é possível concluir, então, que o modelo proposto -construído por meio da conjugação de informações contábeis, de mercado e de dados macroeconômicos (Tinoco & Wilson, 2013) -é superior aos modelos mais tradicionais, como o LOGIT, corroborando a hipótese aventada neste trabalho, de que existem evidências de que os modelos mais modernos tem melhor performance do que as abordagens tradicionais (Jones et al, 2015), o que inclui não apenas ferramentas estatísticas e de inteligência artificial mais sofisticadas -como as RNA -, como também indicadores menos ortodoxos -como os de fluxo de caixa -, que tem um papel significativo para explicar a insolvência das organizações dentro de seus ciclos de negócios (Drobetz et al, 2017) e, são, portanto, fatores determinantes da RJ.…”

“…(i) embora o FCO não se destaque, isoladamente, como variável de previsão, consoante já demonstravam Casey e Bartczack (1985), os fluxos de caixa em geral tem um papel significativo para explicar a insolvência das organizações dentro de seus ciclos de negócios (Drobetz et al, 2017) e, são, portanto, fatores determinantes da RJ; e, (ii) modelos construídos por meio da conjugação de informações contábeis, de mercado e de dados macroeconômicos (Tinoco & Wilson, 2013) apresentam performance superior às abordagens tradicionais (Jones et al, 2015), o que inclui não apenas ferramentas estatísticas e de inteligência artificial mais sofisticadas -como as RNA -, como também indicadores menos ortodoxos, como os fluxos de caixa.…”