The impact of COVID-19 and social avoidance in urgent and emergency surgeries – will a delay in diagnosis result in perioperative complications?

Abstract

OBJECTIVE:The sudden COVID-19 outbreak has changed our health system. Physicians had to face the challenge of treating a large number of critically ill patients with a new disease and also maintain the essential healthcare services functioning properly. To prevent disease dissemination, authorities instructed people to stay at home and seek medical care only if they experienced respiratory distress.However, there are concerns those patients did not seek necessary health care because of these orientations. This study aims to see how the pandemic has influenced the severity of the disease, complication, and mortality of patients undergoing emergency cholecystectomy and appendectomy.METHODS: Retrospective review of medical records of patients admitted to the emergency department and undergoing to cholecystectomy and appendicectomy in the periods from March to May 2019 and 2020. RESULTS:We observed that COVID-19 did not change the severity of presentation or the outcome of patients with gallbladder disease, but caused a 24.2% increase in the prevalence of complicated appendicitis (p<0.05). However, disagreeing with what was expected, we did not identify a greater number of perioperative complications in patients undergoing an appendectomy.CONCLUSION: Therefore, it seems that in a university tertiary referral center COVID-19 did not influence the management and outcome of inflammatory diseases treated in the surgical emergency department.

A retrospective single-institution review of the impact of COVID-19 on severity of biliary disease

“…In the United States, healthcare systems prioritized care and modified protocols to mitigate COVID-19 transmission and resource burden. 1 , 2 Hospital systems reallocated health resources to accommodate COVID-19 patient care, resulting in the postponement and/or cancellation of operations. Some institutions, like ours, implemented a tiering system to triage surgical priority based on recommendations from the American College of Surgeons.…”

O impacto da pandemia de COVID-19 na cirurgia de hernioplastia inguinal unilateral no Brasil

“…Isso ocorreu pois havia a necessidade de liberação de mais leitos e de maior disponibilidade de aparelhos de ventilação mecânica, em caso de aumento da demanda por eles. Além disso, a pausa nos procedimentos cirúrgicos eletivos se deu para a prevenção da contaminação de pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos de baixa morbimortalidade 7 .…”

“…Dessa forma, as hernioplastias, que só são realizadas no contexto de emergência quando não é possível a redução manual do conteúdo herniado 4 , foram reagendadas para um momento mais oportuno da pandemia. Contudo, o atraso na realização de uma cirurgia eletiva pode trazer sérios riscos para o paciente [7][8][9] , podendo levar a possíveis complicações da doença 9 . Isso torna a cirurgia um procedimento mais complexo e de maior risco como, por exemplo, a operação de emergência para hérnia inguinal encarcerada, a qual possui maior taxa de morbidade e mortalidade quando comparadas ao procedimento feito de forma eletiva, sem encarceramento 6,10 Na região Nordeste a taxa de mortalidade foi de 0,12 para 0,36 (aumento de 200%), no Sudeste de 0,10 para 0,29 (aumento de 190,0%), no Norte de 0,10 para 0,13 (aumento de 30,0%), e no Sul a taxa de mortalidade se manteve muito próxima do ano anterior, que foi em torno de 0,12.…”

“…Devido à pandemia de COVID-19, foram necessárias adaptações no funcionamento do sistema de saúde em todo o mundo a fim de enfrentar o desafio de tratar um grande número de pacientes graves com uma nova doença, e também manter os serviços essenciais de saúde funcionando adequadamente7 .À medida que a pandemia avançou, os procedimentos eletivos foram interrompidos temporariamente para diminuir o risco de transmissão do vírus, alocação de equipamentos, leitos hospitalares e mão de obra para o combate a COVID-19[11][12] . Na hérnia inguinal, muitos pacientes podem ser acompanhados de forma segura com uma probabilidade muito baixa de desenvolver complicações, como encarceramento e necessidade de serem operados com urgência, situações as quais predispõem maior morbimortalidade5 .…”

The impact of the COVID-19 pandemic on unilateral inguinal hernioplasty surgery in Brazil

“…This occurred because there was a need to release more beds and greater availability of mechanical ventilator in case of increased demand for them. In addition, the pause in elective surgery aimed at preventing contamination of patients undergoing procedures with low morbidity and mortality 7 . Thus, hernia repairs, which are only performed in the context of an emergency when it is not possible to manually reduce the hernia content 4 , were rescheduled for a more opportune moment in the pandemic.…”