The Feminization of the Judiciary in Portugal: Dilemmas and Paradoxes

Exploring Justitia Through Éowyn and Niobe: On Gender, Race and the Legal

“…Here we can make a parallel with Lady Justice's scales and give them a more modern symbology: on the one hand, one can claim the scales call for gender equality; on the other hand, they recalls us that women have to keep on balancing the values of having a family and pursuing a career, even more so when it comes to one that relates to justice. Moreover, the question of child-rearing is twofold: in some circumstances it serves to reinforce the good qualities of female judges as mothers, as reported by Roberts (2014) regarding the Australian context, which, of course, does not explain why motherhood, as distinct from fatherhood, qualifies someone as a good judge or lawyer; or, on the contrary, it serves to reinforce the stereotype that motherhood and having a family affects their professional performance, as argued by Duarte et al (2014) for the Portuguese context. Thus, the statue of Lady Justice, by sculptor Graham Ibbeson, standing in front of the Middlesbrough Combined Court Centre, 15 in the United Kingdom, is quite fitting here: Lady Justice as a female judge, wearing a robe; but we can also interpret it as the image of a mother of two pesky kids, trying to talk some sense into their heads (as a judge would normally do).…”

“…Nowadays, nonetheless, denigration still includes expression by judges and fellow lawyers of traditional beliefs regarding the social role and nature of women; demeaning comments about women, statements about female counsels' dress or appearance that diminish stature as a professional in the eyes of litigants or witnesses (Kay and Gorman 2008). And, most importantly, female lawyers have to face indirect discrimination that materializes in salary discrepancies, unequal opportunities in career advancement, the low number of women in leadership roles, and the confinement of female lawyers/judges to certain areas of practice, often the least lucrative (Duarte et al 2014).…”

Comparación de mujeres y hombres de experiencias en la judicatura australiana*

“…Estos son avenidas valiosas para la investigación de las mujeres y las experiencias de los hombres de sus puestos de trabajo y lugares de trabajo, ya que pueden identificar el género y otras desigualdades o discriminación (Duarte et al, 2014;Mack y Roach Anleu 2012;Roach Anleu y Mack, 2013). Los datos de las encuestas a nivel nacional, que cubren todo el poder judicial de Australia, 1 ofrecen una oportunidad única para comparar las razones de las mujeres y de los hombres para convertirse en funcionarios judiciales y su satisfacción en el trabajo diario.…”

“…Las dos áreas donde las mujeres indican menor satisfacción que los hombres se relacionan con las horas de trabajo y la compatibilización del trabajo con las responsabilidades familiares (también ver Duarte et al, 2014). Aunque un número grande de mujeres están satisfechas con estos aspectos de su trabajo, se trata de proporciones pequeñas cuando se las compara con las de sus colegas hombres (Roach Anleu y Mack, 2009.…”

Mulheres na magistratura paraense: uma análise das percepções das desembargadoras do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA) sobre trajetória profissional e atuação jurisdicional voltada à efetivação dos direitos humanos das mulheres

“…A homogeneidade do perfil da magistratura sinaliza a importância (e a urgência) de avançarmos nas discussões sobre a diversificação do Judiciário brasileiro em termos de gênero, raça, etnia, etc., a fim de assegurar não apenas que o Poder Judiciário seja um reflexo da composição social real, mas principalmente para que a sua legitimidade democrática enquanto instituição garantidora de direitos fundamentais seja resguardada.Dentro dos estudos feministas e de gênero, os debates sobre a necessidade de diversificação do Judiciário têm início a partir da década de 1980, em virtude do aumento do número de mulheres em cargos judiciais, por meio da produção acadêmica de teóricas de origem norte-americana e europeia (GASTRON, 2009, s/p). Desde então diversos estudos feministas lançaram críticas(SEVERI, 2016;GASTIAZORO, 2008;DUARTE et al, 2014) à escassa participação, numérica e funcional, de mulheres no Poder Judiciário, e apontaram, ainda, para a necessidade de aumentar a representatividade feminina, a fim de democratizar as instituições judiciárias e assegurar a efetivação dos direitos humanos das mulheres.Nesse sentido, antes de adentrar nas discussões envolvendo a igualdade de gênero no setor público e a maior representatividade de mulheres no Poder Judiciário, precisamos definir o que queremos dizer quando afirmamos nosso desejo por um Judiciário representativo.Utilizaremos o conceito de representantes imparciais de SherrilynIfill (2000, p. 466) para situar nossas discussões. Segundo a autora, os juízes podem (e devem) servir como representantes imparciais nos processos de tomada de decisão judicial.…”