The Educational Dimension of Global Hegemony

Abstract

This article seeks to further strengthen a sociological turn within International Relations (IR), which aims to make classical social theory fruitful for analysing the transnationalisation of societies. The focus is on the contribution of Antonio Gramsci’s analysis in this regard. A number of scholars have transferred his theory of hegemony to the global level in order to gain a more sophisticated understanding of global power and its transformation in reaction to the deepening of global economic integration. Surprisingly, most neo-Gramscian scholars have devoted little attention to education, despite the importance Gramsci assigned to this social sphere. The article seeks to overcome this lacuna with a study of the internationalisation of higher education since the end of the Second World War. Against the backdrop of the insights this case study provides, it will suggest some modifications of the neo-Gramscian account of hegemony with a view to taking the sociological turn more seriously, and to deepening our understanding of the social quality and the scale of the emerging postnational hegemony.

Construção de práticas educativas em saúde: hegemonia versus contra-hegemonia

“…A hegemonia de correntes tradicionais normalmente é perpetuada por práticas pedagógicas recorrentes, na qual valores historicamente construídos são transmitidos sem o processo de reflexão, amadurecimento e desenvolvimento histórico e cultural (GRAMSCI, 1987;HARTMANN, 2015). Isso apreendemos na investigação em tela ao inferir que a abordagem pedagógica tradicional -pautada na transmissão do conhecimento e com grande potencial de alienação e garantia de manutenção das ideias, conceitos e práticas dominantes -ainda não foi superada, sendo escolhida pela gestão, mas seu uso vem sendo lentamente e contra hegemonicamente substituído por outras abordagens, com caráter mais ativo e emancipador (LEMOS, 2016).…”

“…Assim, as temáticas tratadas nas ações educativas se voltam para a prevenção de doenças ou cuidados com a terapêutica, sobretudo, medicamentosa. Essa abordagem é condizente com o modelo educacional tradicional, vinculado a uma visão biologicista e positivista, reforçando seu caráter hegemônico (HARTMANN, 2015;LEMOS, 2016).…”

“…Estes não permitem a problematização e construção coletiva de saberes e práticas, tampouco a autonomia dos participantes (ALMEIDA, MOUTINHO e LEITE, 2016;MENCONÇA et al, 2017). Dessa forma, os grupos exercem formas de dominação e controle, por estimular e direcionar comportamentos e práticas, seguindo a ideologia intelectual e moral de seus idealizadores (GRAMSCI, 1987;HARTMANN, 2015).…”

“…Esses movimentos não são simples, pois envolvem relações de poder e dominação historicamente construídas e de interesse aos grupos influentes (GRAMSCI, 1987;HARTMANN, 2015). Nessa direção, as novas concepções educativas estão surgindo na gestão em saúde em análise, caracterizadas por estratégias estimuladoras e disposição para mudanças.…”

“…Nas práticas educativas em saúde, a saber, na Educação Popular em Saúde e na Educação Permanente em Saúde (EPS), a hegemonia e contra-hegemonia se fazem realidade, sobretudo quando a práxis é desvelada como cenário dos arranjos organizativos pelos quais essas práticas se doutrinam e são doutrinadas. Reconhecê-los como fenômeno social autêntico é, portanto, uma oportunidade para reconhecer a criticidade que lhe é oportuna (GRUPPI, 1978;HARTMANN, 2015).…”