The Discursive Turn Arrives in Turtle Bay: The International Campaign to Abolish Nuclear Weapons’ Operationalization of CriticalIRTheories

Abstract

The International Campaign to Abolish Nuclear Weapons (ICAN) has aimed to reenergize global civil society activism on nuclear weapons through a discursive strategy, borrowing self‐consciously from critical and post‐positivist international relations (IR) theories. ICAN aims to generate a new disarmament discourse that establishes nuclear weapons as inherently inhumane. Alongside the state‐led Humanitarian Initiative, ICAN campaigners are helping to reshape the conversation at certain international meetings on nuclear weapons. They have helped to contest the dominance of national security narratives and force even the nuclear‐armed states to address the humanitarian consequences of nuclear weapons. In supporting a reframing of the conversation, they have opened nuclear disarmament policy making to new voices. However, as with the transmission of many ideas from one arena to another – in this case from academia to global policy making forums – there is a translation process as ICAN campaigners selectively adopt from post‐positivist IR to meet their political goals. It is possible that this translation of critical theorizing into the setting of multilateral forums has necessitated reducing the potency of the disruptive critique of the original ideas.

Organizações internacionais não-governamentais no sistema de governança global: a ICAN e o tratado sobre a proibição de armas nucleares

“…Acredita-se que a linguagem em termos de segurança internacional voltada aos benefícios da dissuasão nuclear impediu desde 1968 o cumprimento do artigo Vi do tnP. Isto porque colocou em evidência os interesses dos Estados, marginalizando o impacto civil e humano de uma tragédia nuclear (Bolton & Minor, 2016). O que se argumenta ter contribuído para o impasse político, na medida em que mesmo àqueles defensores do desarmamento o fazem em termos nacionalistas tendo como base o contraste entre a equidade soberana dos Estados e o viés discriminatório do tnP.…”

“…Se parte, portanto, de um argumento societário onde a questão é problematizada tendo como referencial a humanidade como um todo. O que potencialmente contribui para solucionar o impasse na medida em que os custos e benefícios das armas nucleares passam a ser calculados desde a lógica da segurança humana (Bolton & Minor, 2016;Ruzicka, 2018).…”

“…Em termos morais, a rejeição dos armamentos nucleares se justifica pela ênfase nas consequências universais e catastróficas de seu uso para a humanidade. Por esse ângulo, se reitera o impacto indiscriminado e de longo prazo na sociedade humana, sendo capaz de atingir uma miríade de esferas para além do efeito imediato da detonação (Bolton & Minor, 2016;Ruzicka, 2018). Em termos legais, o argumento é o de que armamentos nucleares ferem o direito humanitário, já que não fazem distinção entre combatentes e civis e suas repercussões vão além 6 A Iniciativa Humanitária é um grupo de Estados formado em 2010 às margens das reuniões de revisão do tnP com o objetivo de deslocar as discussões relativas à questão nuclear para uma perspectiva com foco na segurança humana e nos impactos humanitários das armas nucleares (Nielsen, 2019).…”

Race, Sovereignty, and Free Trade: Arms Trade Regulation and Humanitarian Arms Control in the Age of Empire

“…In this view then, post-Cold War 'norm-mongers' have not just circumscribed the 'warmongers' but have established new constitutive norms with far-reaching effects on international actors understanding of their identities and interests. Others acknowledge humanitarian campaigns extract specific initiatives on individual weapons from the broader complex of war and militarism but suggest this is a strategic campaigning device that can hide more radical agendas (Bolton and Minor 2016). In this variant of optimism, action on small arms can be understood as part of an incrementalist, 'one technology at a time' (Stavrianakis 2016, 844), route to disarmament and anti-militarism.…”

The Nuclear Taboo and the International Campaign to Abolish Nuclear Weapons

“…ICAN persuaded nonnuclear-armed states to move forward with negotiating the TPNW despite a boycott by nucleararmed and -allied states. ICAN argued that the treaty's power would not derive from coercive surveillance and interdiction mechanisms, but rather from its normative power (Bolton and Minor 2016;Fihn, Bolton & Minor 2017).…”