The Diffusion and Implementation of the Balanced Scorecard in the Norwegian Municipality Sector: A Descriptive Analysis

Abstract

The Balanced Scorecard (BSC) has over the last two and a half decades received much attention as a management model for both private and public sector organizations. However, the BSC concept’s use and application in local governments and municipalities remains relatively understudied. This is particularly the case for the Norwegian context. Therefore, the aim of this article is to conduct a descriptive analysis of the diffusion and implementation of the BSC in the Norwegian municipality sector. The article draws on two sources of data: (1) an electronic survey sent to all 428 municipalities in Norway, yielding a response rate of 26%, and (2) follow-up interviews with representatives from 15 municipalities. In the empirical analysis, the article first provides an overall overview of patterns related to the diffusion and implementation of the BSC in the Norwegian municipality sector. With respect to BSC diffusion and implementation, the data show that the BSC is still widely used among Norwegian municipalities and has not yet entered a clear downturn phase. With respect to adoption and implementation, a more fine-grained analysis of five categories of respondents (non-adopters, planners, implementers, current users, ex-users) is also carried out, focusing on the motives, perceptions and applications of the concept. The analysis reveals considerable variation when it comes to perceptions and experiences associated with BSC adoption and implementation.

O Balanced Scorecard Aplicado ao Setor Público: O Caso dos Tribunais de Justiça dos Estados do Brasil e do Distrito Federal

“…O balanced scorecard surgiu como um novo método de medida de desempenho para organizações empresariais no início dos anos 1990 (Kaplan e Norton, 1992). Inicialmente, ele foi apresentado como um sistema integrado que combinava medidas de desempenho financeiras e não financeiras relacionadas aos clientes, aos processos internos, à aprendizagem e ao crescimento, objetivando ajudar a reduzir os problemas relacionados à miopia gerencial em curto prazo, proporcionando aos gestores uma visão antecipada sobre o desempenho futuro das organizações (MADSEN ET AL., 2019).…”

“…Atribui-se a adoção do BSC no setor público, em grande parte, ao surgimento do new public management (NPM), o qual introduziu novas práticas na administração pública, condizentes com métodos gerenciais inspirados no setor privado (Hood, 1995;Hyndman e Lapsley, 2016). O BSC foi apresentado como uma solução para muitos dos problemas e desafios enfrentados pelas corporações do âmbito público contemporâneo em relação às práticas de gestão e governança (MADSEN ET AL., 2019).…”

“…O relato inerente às transformações ocasionadas na Administração Pública, bem como às adaptações que a atingiram em seus processos de gestão para atendimento às novas formas de conduta previstas pelo NPM, abordando o BSC como uma inovação nos processos de gestão de medidas e na avaliação de desempenho para as organizações do setor público, é abordado por diversos pesquisadores, como Madsen et al, (2019), Blonski et al (2017), Moullin (2017), Hyndman e Lapsley (2016), Simpson e Aboagye-Otchere (2014), Northcott e Taulapapa (2012), Lapsey e Wright (2004), Johnsen (2001), Aidemark (2001).…”

“…Nesse contexto, uma ferramenta de gestão utilizada no setor privado torna-se viável para atender às novas práticas das organizações públicas: o balanced scorecard (Madsen et al, 2019). O BSC atua como um sistema de avaliação de desempenho, visando traduzir missão e estratégia organizacionais em objetivos e medidas organizados em perspectiva, adequadas às especificidades de cada organização.…”

“…Os estudos que fazem alusão à implementação do BSC no setor público apresentam-se direcionados a âmbitos corporativos específicos, entre os quais: as organizações de saúde (Aidermark, 2001;Northcott e France, 2005), as organizações governamentais locais (Simpson e Aboagye-Otchere, 2014;Northcott e Taulapapa, 2012;Madsen et al, 2019) e os órgãos específicos do governo ou departamentos do governo (BEMFICA E CALLADO, 2019;DIMITROPOULOS, KOSMAS E DOUVIS, 2017;BLONSKI ET AL.,2017;MOULLIN, 2017;HOQUE E ADAMS, 2011, LÓPEZ HERNÁNDEZ;LÓPEZ VIÑEGLA;E RODRÍGUEZ NIETO, 2007).…”