A ventilação mecânica (VM) ou suporte ventilatório é considerado um método de tratamento vital nas (UTIs). Ademais é tido como um valioso suporte no atendimento de paciente com insuficiência respiratória aguda e crônica agudizada. Há evidências de que, quanto antes seja estabelecida a condição clínica desse paciente, de acordo como protocolo mais breve será a sua extubação. O objetivo dessa pesquisa foi determinar as principais causas de falha na extubação em pacientes de um centro de terapia intensiva adulto (CTI). O estudo realizado foi do tipo descritivo, retrospectivo e longitudinal, foram analisados 58 prontuários de pacientes que estiveram internados no CTI de um hospital do interior de Minas Gerais. A amostra foi composta por 58 pacientes, sendo 32 homens e 26 mulheres, desses 23 foram a óbito. O principal diagnóstico clínico foi doenças neurológicas seguida de doenças respiratórias. A principal causa de falha da extubação no sexo feminino foi por laringoespasmo; aumento do trabalho respiratório; e rebaixamento do nível de consciência associado ao aumento do trabalho respiratório. No sexo masculino foi por insuficiência respiratória; rebaixamento do nível de consciência associado ao aumento do trabalho respiratório. O estudo, perfez-se que dos prontuários analisados 23 destes evoluíram para óbito. O tempo que o paciente permaneceu em ventilação mecânica corresponde a 5 dias. Nove pacientes do sexo feminino e seis do sexo masculino, foram considerados inaptos pelo protocolo e extubados, destes, 5 pacientes evoluíram para óbito, o que mostra a falta de adesão, e a resistência da equipe em seguir protocolos.