“…Nesse sentido, as mulheres, os pobres e as pessoas idosas demonstrariam preferência por estabelecer conversações em espaços protegidos e privados, de modo que se identificassem conflitos e melhor se entendessem suas necessidades (CONOVER, SEARING & CREWE, 2002). Esses indivíduos, justamente por não conseguirem enviar suas demandas a espectros mais visíveis da esfera principal de debate, são considerados, de antemão, inaptos às atividades políticas e, portanto, incapazes de construir um tipo de autonomia que os permita ser considerados igualmente capazes de formular, expressar e defender seus argumentos diante dos outros (MARQUES & MAIA, 2007).…”