O atendimento domiciliar é uma prática nova e em expansão na Odontologia e vem crescendo ainda mais no cenário da pandemia. Além dos pacientes que não podem ou não conseguem se deslocar até um consultório odontológico, pessoas saudáveis e sem comorbidades têm procurado este tipo de atendimento como forma de evitar a contaminação pelo SARS-CoV-2. Os objetivos deste trabalho são discutir a diretriz de biossegurança de um serviço de atendimento odontológico domiciliar de Natal/RN, em tempos de pandemia da COVID-19, e abordar as práticas de biossegurança antes da saída do consultório para o atendimento que devem ser executadas, visando a melhor forma de minimizar e/ou extinguir riscos de contaminação. Para isto, foi realizada uma revisão narrativa de literatura com base na discussão desta diretriz, usando os descritores “Visita domiciliar”, “Assistência odontológica” e “COVID-19”, para artigos em português e inglês, entre 2016 e 2021. A COVID-19 trouxe uma nova perspectiva nos cuidados de biossegurança na Odontologia Domiciliar, daí a necessidade de se seguir recomendações específicas de cuidados. Concluiu-se que: as diretrizes propostas pela empresa potiguar otimizam e tornam o AOD mais prático e seguro; cada serviço deve adequar as sugestões trazidas, de acordo com o seu público-alvo e a realidade da região; e as diretrizes para os momentos prévios ao início do atendimento propriamente dito estão relacionadas a uma boa anamnese e a organização dos equipamentos e insumos necessários para cada visita. Além disso, sugere-se discutir as etapas subsequentes destas diretrizes bem como propostas de outros serviços de homecare odontológico.