The Community Assessment Psychic Experience (CAPE): evaluation study of the Italian version

Abstract

Negli ultimi anni il modello categoriale della psicosi e della schizofrenia in particolare, è stato riconsiderato a favore di una visione dimensionale. Questa assume che I sintomi psicotici differiscono in modo quantitativo dalle normali esperienze psichiche distribuendosi lungo un continuum che va dalla popolazione clinica affetta da schizofrenia ad individui con disturbo di personalità, fino alla popolazione generale che può mostrare esperienze simil psicotiche (Hanssen et al., 2003; Johns & Phil, 2005). Tale continuità fenomenologica è suggerita da studi che mostrano che le dimensioni del fenotipo della psicosi subclinica sono molto simili a quelle identificate nei disturbi clinici (Van Os et al. 2000; Van Os & Tamminga, 2007; Rossler et al., 2007). Sono state infatti riportate dimensioni positive e negative sia in ambito clinico che subclinico, mentre più incerta appare la presenza della dimensione disorganizzazione (Vollema & Hoijtink, 2000; van Os et al., 2002). Vari studi hanno riportato che i fenotipi clinico e non clinico condividono fattori di rischio, meccanismi psicologici ed i pattern epidemiologici (Sharpley & Peters,1999; Johns & van Os, 2001; van Os et al., 2001), fornendo un'ulteriore prova che l'espressione clinica e subclinica delle psicosi fanno parte dello stesso continuum.

Validation of the Portuguese version of the Community Assessment of Psychic Experiences and characterization of psychotic experiences in a Brazilian sample

“…26 The internal consistency analysis of the CAPE-33 resulted in good Cronbach's a values in the three dimensions. The negative dimension obtained the highest value (a = 0.89), close to that found in a Spanish study, 14 in which psychotic patients were assessed (a = 0.88), as well as that found in an Italian study, 13 which included a sample of non-psychotic students (a = 0.86). The German version of the CAPE found the same internal consistency value in the positive dimension as the Brazilian CAPE-33 (a = 0.88) and a very close value in the depressive dimension (a = 0.85 for the German version and a = 0.86 for the Brazilian version).…”

“…This could be associated with a higher prevalence of depressive symptoms in women and, thus, a predisposition to report negative and depressive experiences. 30 In an Italian study, 13 for example, although the authors indicated that no substantial differences were found between the sexes, mean CAPE scores were higher in all dimensions for women than men.…”

“…The CAPE evaluates the occurrence of PEs and the distress caused by such experiences in the general population according to three dimensions -positive, negative, and depressiveconstructs based on the symptom clusters observed in psychotic patients. 3 The CAPE has been validated in several European countries, 3,[12][13][14][15] with good psychometric properties. 16 However, this instrument has not yet been validated in low-and middle-income countries, which might partly explain the lack of studies on PEs in these populations.…”

Experiências tipo-psicóticas na população geral: Evidências de fidedignidade e validade da Escala de Avaliação das Experiências Psíquicas na Comunidade (Community Assessement Psychic Experiences - CAPE) e caracterização de amostra brasileira

“…Desta maneira, itens foram alocados nos seguintes subfatores: dimensão positiva em alucinações (itens 33, 34, 41 e 42), experiências bizarras (itens 5, 17, 24, 26, 28, 30, 31) (Stefanis et al, 2002). Na versão italiana, que também usou o mesmo índice para a avaliação, obteve-se um ajustamento considerado aceitável (Daneluzzo, E. et al, 2008). Esta diferença pode ser explicada, em parte, pelas características das amostras em análise.…”

“…Em relação à fidedignidade, a avaliação da consistência interna da CAPE-33 em amostra brasileira obteve valores de alfa de Cronbach nas três dimensões classificados como ótimo (Marôco, 2014). Na versão brasileira, a dimensão negativa foi a que obteve o maior valor de consistência interna (α= 0,89), próximo ao valor encontrado no estudo espanhol (Fonseca-Pedrero et al, 2012), na avaliação com pacientes psicóticos (α= 0,88), e no estudo italiano (Daneluzzo, E. et al, 2008), realizado com uma amostra de estudantes (α= 0,86).…”