O presente texto diz respeito às reflexões socializadas na primeira edição do Seminário Integrador, realizado pela Unipampa/Campus Jaguarão e pelo IFRS/Campus Bento Gonçalves, em dezembro de 2020 e são oriundas da pesquisa em andamento para a tese de doutorado previamente intitulada “As Fronteiras do Festival da Barranca (São Borja, RS, Brasil): Gauchismo, Patrimônio Cultural e Relações de Gênero”, vinculada ao PPGH/UFSM, na qual busca-se pensar a fronteira como uma categoria de análise, tanto em sua abordagem conceitual quanto metafórica. As observações acerca do objeto de estudo suscitam questões referentes às fronteiras do Festival da Barranca no que tange ao patrimônio cultural, ao gauchismo e às relações sociais de gênero, uma vez que, almeja-se compreender: onde se encaixam aqueles que não são representados pela masculinidade? Em tempos de empoderamento feminino, como identificar-se com um espaço ou patrimônio “proibido”? E os patrimônios, que deveriam ser amplos e acessíveis, são para quem?