Abstract:Isotopic and chemical data of rocks from the Cachoeirinha suite provide new insights on the Proterozoic evolution of the Rio Negro/Juruena Province in SW Amazonian craton. Six U-Pb and Sm-Nd analyses in granitoid rocks of the Cachoeirinha suite yielded ages of 1587-1522 Ma and T DM model ages of 1.88-1.75 Ga (Epsilon Nd values of -0.8 to +1.0). In addition, three post-tectonic plutonic rocks yielded U-Pb ages from 1485-1389 Ma (T DM of 1.77-1.74 Ga and Epsilon Nd values from -1.3 to +1.7). Variations in major … Show more
“…Interpreta-se que essas estruturas foram geradas em 1,35 Ga. A terceira fase corresponde a implantação de zonas de cisalhamento em 1,0 Ga. O Complexo Metamórfico Alto Guaporé, representado pelos ortognaisses das suítes intrusivas Rio Novo, Retiro e Taquarussu, foi gerado a partir de fusão de rochas da crosta de assoalho oceânico de magmatismo juvenil em um ambiente de arco de ilhas vulcânico, hospedado entre 1,55 e 1,57 Ga (Ruiz et al 2004). A natureza primitiva dessas rochas é justificada pelos baixos valores de εNd, cujo desenvolvimento orogênico ocorreu entre 1,76 e 1,50 Ga. O levantamento dos dados petrológicos, geoquí-micos e geocronológicos, associados aos dados de campo das rochas do Granodiorito Guadalupe sugerem que essa unidade foi retrabalhada em um arco magmático onde sofreu contaminação crustal continental.…”
Section: Conclusõesunclassified
“…O Orógeno Cachoeirinha, definido por Geraldes et al (2001) e Ruiz et al (2004), compreende rochas cál-cio-alcalinas de idades de cristalização entre 1587 e 1522 Ma e idades modelo T DM entre 1,88 e 1,75 Ga (ε Nd entre -0,8 e +1,0). Ruiz et al (2004) baseia-se nas assinaturas isotópicas de Nd e dados químicos para interpretar que essas rochas foram geradas em ambiente de arco magmático relacionado à subducção sob a margem continental representada pelas rochas do Alto Jauru.…”
Section: Conclusõesunclassified
“…Ruiz et al (2004) baseia-se nas assinaturas isotópicas de Nd e dados químicos para interpretar que essas rochas foram geradas em ambiente de arco magmático relacionado à subducção sob a margem continental representada pelas rochas do Alto Jauru. O modelo evolutivo proposto neste trabalho, sugerido pelos dados geológicos, petrográficos, geoquímicos e isotópicos, permite interpretar que o Gnaisse Taquarussu e o Granodiorito Guadalupe foram gerados em um ambiente similar ao proposto para o orógeno Cacheirinha.…”
RESUMO: O Ortognaisse Taquarussu e o Granodiorito Guadalupe, parte da Província Rondoniana-San Ignácio, SW do Cráton Amazônico, correspondem a corpos orientados segundo um trend principal NW. São rochas de composição granodiorítica com ocorrências subordinadas de monzogranitos, de granulação fina a grossa, constituídas essencialmente por plagioclásio, quartzo, microclina, ortoclásio e biotita. Os minerais acessórios são anfibólio, titanita, granada, apatita, epidoto, zircão e opacos. O estudo geoquímico permitiu classificar as rochas como granodioritos e monzogranitos, oriundos de um magmatismo intermediário a ácido, de caráter subalcalino, da série cálcio-alcalina a cálcio-alcalina alto K, com índices de alumina que variam de metaluminoso a levemente peraluminoso. Foram classificados como gerados em ambiente de arco de ilhas vulcânicos e os dados U-Pb (SHRIMP em zircão) mostram uma idade concórdia de 1575 ± 6 Ma. A idade modelo das análises de Sm-Nd (TDM) apontam para 1,63 Ga, com εNd (t = 1,57 Ga) variando entre -1,52 e +0,78. Esses dados permitem caracterizar essas rochas como uma crosta juvenil com uma possível contaminação de rochas crustais.
“…Interpreta-se que essas estruturas foram geradas em 1,35 Ga. A terceira fase corresponde a implantação de zonas de cisalhamento em 1,0 Ga. O Complexo Metamórfico Alto Guaporé, representado pelos ortognaisses das suítes intrusivas Rio Novo, Retiro e Taquarussu, foi gerado a partir de fusão de rochas da crosta de assoalho oceânico de magmatismo juvenil em um ambiente de arco de ilhas vulcânico, hospedado entre 1,55 e 1,57 Ga (Ruiz et al 2004). A natureza primitiva dessas rochas é justificada pelos baixos valores de εNd, cujo desenvolvimento orogênico ocorreu entre 1,76 e 1,50 Ga. O levantamento dos dados petrológicos, geoquí-micos e geocronológicos, associados aos dados de campo das rochas do Granodiorito Guadalupe sugerem que essa unidade foi retrabalhada em um arco magmático onde sofreu contaminação crustal continental.…”
Section: Conclusõesunclassified
“…O Orógeno Cachoeirinha, definido por Geraldes et al (2001) e Ruiz et al (2004), compreende rochas cál-cio-alcalinas de idades de cristalização entre 1587 e 1522 Ma e idades modelo T DM entre 1,88 e 1,75 Ga (ε Nd entre -0,8 e +1,0). Ruiz et al (2004) baseia-se nas assinaturas isotópicas de Nd e dados químicos para interpretar que essas rochas foram geradas em ambiente de arco magmático relacionado à subducção sob a margem continental representada pelas rochas do Alto Jauru.…”
Section: Conclusõesunclassified
“…Ruiz et al (2004) baseia-se nas assinaturas isotópicas de Nd e dados químicos para interpretar que essas rochas foram geradas em ambiente de arco magmático relacionado à subducção sob a margem continental representada pelas rochas do Alto Jauru. O modelo evolutivo proposto neste trabalho, sugerido pelos dados geológicos, petrográficos, geoquímicos e isotópicos, permite interpretar que o Gnaisse Taquarussu e o Granodiorito Guadalupe foram gerados em um ambiente similar ao proposto para o orógeno Cacheirinha.…”
RESUMO: O Ortognaisse Taquarussu e o Granodiorito Guadalupe, parte da Província Rondoniana-San Ignácio, SW do Cráton Amazônico, correspondem a corpos orientados segundo um trend principal NW. São rochas de composição granodiorítica com ocorrências subordinadas de monzogranitos, de granulação fina a grossa, constituídas essencialmente por plagioclásio, quartzo, microclina, ortoclásio e biotita. Os minerais acessórios são anfibólio, titanita, granada, apatita, epidoto, zircão e opacos. O estudo geoquímico permitiu classificar as rochas como granodioritos e monzogranitos, oriundos de um magmatismo intermediário a ácido, de caráter subalcalino, da série cálcio-alcalina a cálcio-alcalina alto K, com índices de alumina que variam de metaluminoso a levemente peraluminoso. Foram classificados como gerados em ambiente de arco de ilhas vulcânicos e os dados U-Pb (SHRIMP em zircão) mostram uma idade concórdia de 1575 ± 6 Ma. A idade modelo das análises de Sm-Nd (TDM) apontam para 1,63 Ga, com εNd (t = 1,57 Ga) variando entre -1,52 e +0,78. Esses dados permitem caracterizar essas rochas como uma crosta juvenil com uma possível contaminação de rochas crustais.
“…plútons graníticos de composição dominantemente monzogranítica, com idades U-Pb em zircão de 1440 ± 6 Ma (Geraldes, 2000) e 1389 ± 3 Ma (Ruiz et al 2004).…”
RESUMO:O Grupo Alto Jauru, localizado no sudoeste do Cráton Amazônico, região da fazenda Retiro Novo, é constituído por biotitamuscovita-quartzo xistos, clorita-biotita-muscovita xistos, granada-cordierita-biotita xisto e estaurolita-andalusita-biotita xisto, associados a granada-sillimanita-biotita gnaisse, biotita gnaisse, anfibolitos e muscovita granito. O grupo apresenta evidências de representar prisma acrescionário dominado por sedimentos. A petrografia e as relações estruturais indicam que foi afetado por dois eventos deformacionais, D n e D n+1, com as foliações associadas S n (xistosidade e bandamento gnáissico) e S n+1 (clivagem de crenulação) e por três eventos metamórficos (M1, M2 e M3): o primeiro é contemporâneo à S n de fácies xisto verde inferior; o segundo é associado à fase S n+1 de fácies xisto verde a anfibolito; o terceiro evento é térmico de fácies anfibolito, resultado da intrusão do Tonalito Cabaçal. A determinação geocronológica obtida pelo método U-Pb (SHRIMP) em zircão forneceu idade de 1819 ± 6,7 Ma para a cristalização do protólito ígneo do biotita gnaisse. Do ponto de vista geotectônico, o Grupo Alto Jauru corresponde a prisma acrescionário formado no Estateriano.
PALAVRAS-CHAVE:Grupo Alto Jauru; Cráton Amazônico; geocronologia U-Pb; prisma acrescionário.
ABSTRACT: The Alto Jauru Group, located in southwestern Amazonian Craton, region of Retiro Novo Farm, comprises biotite-muscovite-quartz schists, chlorite-biotite-muscovite schists, garnet-cordierite-biotite schist and staurolite-andalusite-biotite schist
“…Em adição, rochas intrusivas da Suíte Cachoeirinha (com composição entre granito e tonalito) apresentam idades U-Pb em zircões entre 1585 Ma e 1536 Ma. O estudo químico destas rochas indica trend calcioalcalino e resultados isotópico Sm-Nd (T DM entre 2047 e 1743 Ma e ε Nd(t) entre +3,7 e -1,3) sugerem ainda que a sua formação ocorreu em arco magmático desenvolvido na margem continental pré-existente, com significativo retrabalhamento de crosta mais antiga durante a geração destes corpos plutônicos (Ruiz et al, 2004). A Suíte Intrusiva Rio Branco representa parte de uma associação bimodal na região de Jauru-Araputanga (Terreno Jauru) com idades U-Pb entre 1460 Ma e 1420 Ma.…”
Section: A Geologia Do Sw Do Craton Amazônicounclassified
RESUMO
Os isótopos estáveis de O, H e S foram utilizados para investigar a origem das rochas magmáticas nos TerrenosO compatíveis com origem crustais. Análises de isótopos estáveis de H (rocha total) forneceram valores de δD entre -83‰ e -92‰, diferente das assinaturas de rochas metamórficas e de águas meteóricas. Resultados em sulfetos para isótopos estáveis de S em rochas básicas e intermediárias desta suíte apresentam valores de δ 34 S coerentes com uma fonte mantélica (entre + 0,7‰ e +3,8‰), enquanto os valores de δ 34 S (entre +5,2‰ e +6,1‰) obtidos nas rochas félsicas sugerem participação crustal na sua gênese. Na Suíte Santa Helena (Terreno Pontes e Lacerda) os resultados obtidos para δ 18 O se agrupam entre +4,4‰ e +8,9‰ indicando uma origem mantélica. O presente estudo confirma a importância da aplicação de isótopos estáveis para a compreensão de processos magmáticos e evolução crustal. O values fall between +4.4‰ and +8.9‰. The present study confirms the advantages of using stable isotopes to understand magmatic processes and crustal evolution.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.