Testes De Campo Para Monitorar Desempenho, Fadiga E Recuperação Em Basquetebolistas De Alto Rendimento

Abstract

RESUMOO estudo examinou as alterações no desempenho de basquetebolistas adultos do sexo masculino decorrentes da intensificação do treinamento. Um grupo treinamento normal (TN) e um grupo treinamento intensificado (TI) realizaram os testes de salto vertical, salto horizontal triplo consecutivo, teste T (C40) e o Yo-Yo intermittent endurance test, antes do início da intensificação (T0), após seis semanas de intensificação (T1) e após duas semanas de redução (T2). Os dados foram examinados utilizando-se a ANOVA de dois fatores (grupos x momentos) com medidas repetidas e o teste post hoc HSD de Tukey, quando necessário. O nível de significância foi estabelecido em 5%. O grupo TI revelou queda significante para o teste YO-YO e incremento do C40 de T0 para T1. O grupo TN revelou incremento significante no YO-YO de T0 para T2. Os resultados mostraram que o YO-YO é um teste sensível para detectar um possível estado de overreaching em basquetebolistas. Palavras-chave:Monitoramento. Educação Física e treinamento.

Relationship between physical fitness and game-related statistics in elite professional basketball players: Regular season vs. playoffs

“…Thus, elite basketball players show specific anthropometric 3 and physical performance characteristics 4 that can affect their game strategy and, consequently, their success in competitions. Therefore, a certain level of physical fitness is essential to the correct execution of a technique as well as to sustain the technical-tactical regimens required to achieve a high performance level 5 . Trainers and coaches consider physical assessments and analyses of the technical-tactical performance of a team to be essential for successful improvements.…”

Adequabilidade dos principais modelos de periodização do treinamento esportivo

“…Nela, observa-se que o IADEQ apresenta uma baixa dispersão (CV < 25%), sendo, portanto, a média a melhor medida de tendência central (SHIMAKURA, 2008 Os resultados da Tabela 3, de avaliação de cada grupo experimental, demonstraram claramente que, das cento e três referências sobre periodização do treinamento, o modelo de Matveev apresentou uma adequabilidade superior. Isso, em grande parte, se deve à forma com que o modelo Clássico ou Tradicional de Matveev trabalha com a dimensional intensidade, considerando-a como importante componente da carga, fator amplamente reconhecido como determinante do sucesso desportivo, segundo Moreira (2008).…”

Relação entre parâmetros biomecânicos e a aceleração no basquetebol

“…Com o objetivo de se aumentar a validade ecológica, norteada pelas considerações anteriores no tocante a avaliação da aceleração no basquetebol, estudos com diferentes delineamentos têm adotado como indicador de desempenho na tarefa de múltiplas acelerações, o resultado no "teste T" (MOREIRA, 2008;MOREIRA, OKANO, RONQUE, OLIVEIRA, ARRUDA, MORTATTI & PAES, 2008a;MOREIRA, OKANO, RONQUE, SOUZA & OLIVEIRA, 2008b;MOREIRA, OKANO, SOUZA, OLIVEIRA & GOMES, 2005;MOREIRA, SOUZA & OLIVEIRA, 2003) Os autores têm justificado a utilização do teste T, em função de se assumir que os resultados decorrentes deste poderiam contemplar a natureza de múltiplas acelerações realizadas no jogo de basquetebol (aumento e diminuição de velocidade e mudanças de direção) (DELEXTRAT & COHEN, 2008;MCINNES et al, 1995;ZIV & LIDOR, 2009a) que por sua vez, apresentam características próximas as encontradas no próprio teste (PAUOLE et al, 2000;SEMENICK, 1990) e, ainda, com a possibilidade de se discriminar o nível competitivo dos atletas (DELEXTRAT & COHEN, 2008;PAUOLE et al, 2000).…”

“…MOREIRA et al, 2008c;MOREIRA, SOUZA & OLIVEIRA, 2003;PAUOLE et al, 2000). 2008;MCINNES et al, 1995;MOREIRA et al, 2008c;MOREIRA, SOUZA & OLIVEIRA, 2003;SLEIVERT & TAINGAHUE, 2004 (CHAOUACHI et al, 2009;LITTLE & WILLIAMS, 2005;MEYLAN et al, 2009;SASSI et al, 2009;SHEPPARD & YOUNG, 2006;WISLOFF et al, 2004 (CHAOUACHI et al, 2009;MEYLAN et al, 2009;SASSI et al, 2009;SHEPPARD & YOUNG, 2006;WISLOFF et al, 2004) No entanto, por indicar em sua essência a capacidade do individuo de produzir múltiplas acelerações (PAUOLE et al, 2000;SEMENICK, 1990), o teste T tem sido uma das estratégias comumente adotadas na literatura como indicador desta capacidade em atletas de basquetebol (DELEXTRAT & COHEN, 2008;DELEXTRAT & COHEN, 2009;MOREIRA, 2008;MOREIRA et al, 2008a;MOREIRA et al, 2008b;MOREIRA et al, 2005;MOREIRA, SOUZA & OLIVEIRA, 2003) Apesar da validade e da reprodutibilidade reportada para este teste (SASSI et al, 2009), pouco se sabe a respeito de seu construto (PAUOLE et al, 2000).…”