2008
DOI: 10.1590/s1415-65552008000100009
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Testando teorias alternativas sobre a estrutura de capital nas empresas brasileiras

Abstract: O artigo documenta resultados de testes empíricos que envolvem dois modelos aplicados a estruturas de capital de empresas brasileiras. Os modelos testados foram desenvolvidos sob as duas principais teorias que competem entre si na literatura acadêmica pela determinação da estrutura de capital das empresas: a Static Tradeoff e a Pecking Order. A metodologia envolve a utilização de técnicas econométricas com dados em painel (panel data), buscando estabelecer qual das duas teorias possui maior poder explanatório … Show more

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“…Titman e Wessels (1988) e também Fama e French (2002) esclarecem que empresas menores são mais endividadas que as empresas maiores em razão da menor liquidez no fluxo de caixa e da dificuldade para emitir títulos. Mais especificamente no Brasil, os altos custos de emissão de títulos e a baixa liquidez do mercado são fatores que favorecem o maior endividamento entre empresas de menor porte (MEDEIROS;DAHER, 2008). Segundo Gomes e Leal (2001), as altas taxas de juros praticadas no Brasil e a ausência de opções de financiamento diversificados para o longo prazo podem explicar por que as empresas de capital aberto e que têm acesso a outras fontes de financiamento, tais como emissões de ações no exterior, parecem optar por um menor nível de endividamento.…”
Section: Tabela 7 -Resultado Da Estimação Do Modelo Para Dívida De Lounclassified
“…Titman e Wessels (1988) e também Fama e French (2002) esclarecem que empresas menores são mais endividadas que as empresas maiores em razão da menor liquidez no fluxo de caixa e da dificuldade para emitir títulos. Mais especificamente no Brasil, os altos custos de emissão de títulos e a baixa liquidez do mercado são fatores que favorecem o maior endividamento entre empresas de menor porte (MEDEIROS;DAHER, 2008). Segundo Gomes e Leal (2001), as altas taxas de juros praticadas no Brasil e a ausência de opções de financiamento diversificados para o longo prazo podem explicar por que as empresas de capital aberto e que têm acesso a outras fontes de financiamento, tais como emissões de ações no exterior, parecem optar por um menor nível de endividamento.…”
Section: Tabela 7 -Resultado Da Estimação Do Modelo Para Dívida De Lounclassified
“…Em primeiro lugar, por recursos internos (fluxo de caixa -EBITDA) e em seguida por recursos de terceiros (endividamento) (Alves et al, 2015;Florackis, Kanas, & Kostakis, 2015;Myers & Majluf, 1984;Nhung & Okuda, 2015). Também, pela Teoria da Agência, porque com o endividamento, além da possível redução dos custos de agência, diminui-se o fluxo de caixa livre, o que reduz os investimentos discricionários dos gestores (Frank & Goyal, 2003;Jensen & Meckling, 1976;Kayo & Fama, 2004;Medeiros & Daher, 2008). É válido destacar que para investir em inovação, as firmas utilizaram recursos de terceiros, já que os recursos empregados com inovação são de maior vulto, haja vista, principalmente, a influência do endividamento de longo prazo (Crisóstomo, 2009).…”
Section: Ibepesunclassified
“…A determinação da estrutura de capital pode ser caracterizada como elemento decisório para uma empresa e vários fatores podem influenciar tal determinação, inclusive aspectos macroeconômicos e cenários de crise econômica (MEDEIROS;DAHER, 2008). A partir disso, a crise financeira mundial de 2008, ocorrida inicialmente nos Estados Unidos, decorrente da falta de liquidez dos títulos do mercado imobiliário, pode ter influenciado a escolha da estrutura de capital.…”
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