“…Com relação ao investimento geral em pesquisas no Brasil, os resumos da SBPqO exibiram entre as décadas de 2000 e 2010 as médias de financiamento de 15% (Sampaio et al, 2006), 18% (Cavalcanti et al, 2004), 23% (Aquino et al, 2009), 26% (Cavalcanti et al, 2009), 27% (Xavier et al, 2011), 32% (Pontes et al, 2017), 43% (Barbosa et al, 2012) ou 44% (Fernandes Neto et al, 2019), havendo discrepâncias de financiamento em comparação às décadas de 1980 a 2000 para 63% dos resumos em patologia oral (Pereira et al, 2012) e entre as décadas de 2000 e 2010 para 2% dos resumos em microcefalia (Queiroz & Soares, 2019) ou 62% em cariologia (Palmeira et al, 2019). Tem sido evidente nas publicações com resumos da SBPqO o forte apoio governamental de CNPq, CAPES, FINEP e fundações estaduais de amparo à pesquisa, destacando FAPESP, FAPERJ e FAPEMIG (Queiroz & Soares, 2019;Pontes et al, 2017;Barbosa et al, 2012;Pereira et al, 2012;Xavier et al, 2011;Aquino et al, 2009;Cavalcanti et al, 2009;Sampaio et al, 2006;Cavalcanti et al, 2004), com raras citações ao aporte direto de instituições de ensino às pesquisas apresentadas no evento, na ordem de 2% na região Nordeste (Xavier et al, 2011) a 3% no país (Barbosa et al, 2012).…”