Introdução: O uso excessivo de medicamentos, tem acarretado no surgimento de micro--organismos resistentes aos medicamentos já existentes. Dentre inúmeras possibilidades de novas estratégias para combater os micro-organismos resistentes, as plantas continuam desempenhando um papel importante como fonte de substâncias com atividade antimicrobiana. Objetivo: Avaliar a atividade antimicrobiana dos extratos hidroalcoólicos de doze espécies de plantas aquáticas da região Oeste do Paraná: Azolla caroliniana, Egeria densa Eichhornia crassipes, Hydrocotyle ranunculoides, Lemna valdiviana, Ludwigia peploides, Oxycaryum cubense, Oxycaryum paraguaienses, Paspalum repens, Pistia stratiotes, Salvinia auriculata e Salvinia sprucei. Método: O potencial antimicrobiano foi avaliado frente aos fungos: Penicillium sp., Aspergillus awamorii, Aspergillus flavus, Mucor sp. e Trichoderma viride, e as bactérias: Aeromonas cavie, Aeromonas hydrofila, Escherichia coli, Staphylococcus aureus, Enterococcus faecalis, Salmonella entrica subsp entérica serovar Typhi, Shigella flexneri e Citrobacter freundii. O método empregado foi o de difusão em disco. Resultados: Com exceção dos extratos da A. caroliniana e O. paraguarienses, os demais foram ativos frente a Penicillium sp. Para os extratos de E. densa e L. valdiviana que provocaram a inibição de T. viride, foi determinado a CIM de 500 µg/ mL para ambos. O extrato da raiz da Hydrocotyle ranunculoides foi o único capaz de inibir as bactérias, A.hydrofila, S. trphi, S. flexneri, C. freundii. Conclusão: Os resultados observados neste trabalho, estimulam a continuidade de estudos com plantas aquáticas, uma vez que ainda é pouco explorado o potencial biológico delas.