“…A gênese do conceito de campo pode ser pensada como o resultado de uma necessidade situar os agentes portadores de um habitus dentro do espaço no qual esse mesmo habitus havia sido engendrado sob o pecado original da dominação e que, para tanto, pressupõe um arcabouço estável no qual essa dominação se reproduziria. (MONTAGNER;MONTAGNER, 2010, p.259) Embora os campos tenham uma tendência a funcionarem da mesma forma, como já foi dito anteriormente, as especificidades de cada um devem ser levadas em conta, uma vez que elas sao de extrema importância para que os agentes que buscam garantir seu espaço dentro de um determinado campo tenham essa condição, tornando-se assim, o divisor de águas para identificar pessoas que fazem ou não parte desse campo. Dito isso, é possível concluir que o que determina um campo são objetos de disputa e agentes detentores de "habitus" que de fato conheçam e tenham o discernimento das leis estipuladas pelo grupo a qual pertence, de forma a concretizá-las.…”