RESUMOIntrodução: A Síndrome de Asperger foi descrita por um médico pediatra chamado Hans Asperger, em 1944, nomeando a "doença" como uma psicopatia autística. Hoje, com os conceitos de transtornos do desenvolvimento, é entendida como uma variante do autismo relacionado ao alto funcionamento. Apresentação do Caso: Um garoto de 11 anos, oriundo do estado de Goiás e atualmente matriculado no ensino fundamental, foi levado pelos pais a uma clínica especializada devido a preocupações quanto ao seu desenvolvimento social e comportamental. Gabriel teve um nascimento e desenvolvimento iniciais sem anormalidades. As habilidades motoras e linguísticas desenvolveram-se dentro do esperado. Contudo, aos 4 anos de idade, foram observadas certas particularidades em seu comportamento, incluindo desafios na comunicação, evitação do contato visual, repetição de frases e foco intensivo em assuntos específicos como astronomia e programação. Discussão: O diagnóstico para Síndrome de Asperger é essencialmente clínico, por meio de observação de características comportamentais e análise do histórico do indivíduo, muitas vezes confundido com algumas desordens de comportamento, como: esquizofrenia e outros transtornos de personalidade, podendo apresentar-se em conjunto durante a infância ou início da idade adulta. O tratamento baseia-se em nível psicoterapêutico, educacional e social, sendo que formas de tratamento e de atendimento educacional podem colaborar muito para seu desenvolvimento global, visando a interação com outras pessoas e a mediação da aprendizagem, possibilitando o melhor desenvolvimento desses indivíduos em todas as áreas, não apenas social, e contribuir com a sociedade à qual pertence. Conclusão: A síndrome de Asperger não representa uma limitação, haja vista que com o apoio adequado, os indivíduos com essa síndrome podem alcançar um desenvolvimento saudável e significativo.