Teores totais e distribuição dos metais pesados Cu, Cd, Cr, Ni, Pb e Zn nos sedimentos de corrente e fundo do rio do Formoso – MG

Abstract

O Rio do Formoso é um importante tributário do Rio São Francisco no noroeste do estado de Minas Gerais. Sua bacia encontra-se inserida no Bioma Cerrado, suas águas drenam imensos latifúndios com forte tendência agropecuária, influenciando diretamente nas características físico-químicas e químicas da água superficial e do sedimento de corrente e fundo. Foram coletadas 11 amostras de sedimentos, nos quais foram determinadas as concentrações de Cu, Cd, Cr, Ni, Pb, Zn por ICP-OES, com, extração parcial ácida. Os resultados foram comparados à resolução CONAMA 344/2004. A caracterização mineral foi obtida por difratometria de Raios-X - DXR e, a composição geoquímica dos litotipos foi determinada por ICP-OES. Os teores totais dos metais Cd e Cr nos sedimentos ultrapassaram os valores de referência estabelecidos pela Resolução CONAMA 344/2004. A disponibilidade desses metais nos sedimentos é resultado direto dos resíduos metalorgânicos gerados pela agricultura comercial. A assinatura geoquímica para o elemento cromo presente no sedimento confirma a contribuição natural geológica. O mineral predominante é o quartzo, a presença de minerais de argila, sugere uma maior ou menor troca de cátion metálicos do sedimento para a coluna de água.

Rare earth elements as tracers of iron ore tailings on the Brazilian eastern continental shelf

“…All REE geochemical fingerprints in the bottom sediment from the continental shelf after the Fundão Dam rupture diverged from the core background provided by Cagnin (2018). We represented here the data set with an REE tailings fingerprint for all marine sectors in a wet month (January 2020) and in a dry month (April 2019).…”

“…The geochemical background of the cores, indicated by the blue line, showed a fractionation of light rare earth (LREE) related to the shale, with negative anomalies (<1), except for Eu. There was an enrichment of the normalized heavy rare earths in relation to the light series (ƩLREE = 5.6 mg/kg vs. ƩHREE = 8.3 mg/kg) in the cores' background, except for Dy, Er, and Yb, which were not detected (blue line; Cagnin, 2018). On the other hand, the prerupture reference values from the Carmo River bottom sediment (yellow line) and rare earth content in the Fundão tailings (orange line) showed a distinct value profile distribution from the background cores (Figure 2).…”

“…Reference values of rare earth elements (REEs) from shelf sediment cores (blue line, axis) (adapted from Cagnin [2018]), from Carmo and Doce Rivers' prerupture surface sediment (yellow line, left axis) (adapted from Silva [2018]) and from iron ore tailings (orange line, left axis). Values were normalized by the Post‐Archean Australian Shale (PAAS, adapted from Nance and Taylor [1976])…”

“…As this work aims to trace the tailings on the continental shelf, two local data sets of rare earth available in the literature were used as reference values for comparison of REE contents in tailings and bottom shelf sediments. The first data set corresponds to the background obtained in bottom sediment layers from two sediment cores from the monitored continental shelf (Cagnin, 2018), dating from precolonization periods (Cagnin et al, 2017). Although the sample size of the background cores is small ( n = 2), we used what was available for the study region, which corresponds to a sediment without anthropic interference.…”