Foram realizados 33 xenodiagnósticos artificiais em pacientes sabidamente chagásicos crónicos, em um estudo comparativo com duas técnicas diferentes; uma técnica proposta por Lima & Rey (1991) e outra por Silva (1991). Nesse estudo utilizaram-se ninfas de terceiro estádio de Pamlrongyltts megistus, Rhodnius negleclux e Tnatoma infestans. Dos 33 xenodiagnósticos realizados, seis foram positivos, sendo dois (6,1%) pela primeira e quatro (12,1%) pela segunda. A faixa etária acima de 55 anos foi a que apresentou maior número de casos positivos. Ao comparar o volume de sangue ingerido, observou-se que os triatomíneos sugaram maior quantidade quando foi utilizada a técnica de Silva ( 1991) com (p<0,0001), sendo que a espécie que ingeriu maior volume foi o P-megistus. UNITERMOS: Trypanosoma cruzi. Panstrongylus megistus. Triatoma infestans. Rhodnius neglectus. Xenodiagnóstico artificial. INTRODUÇÃO O xenodiagnóstico artificial foi idealizado em 1947 por Romana & GÍ1, devido a algumas desvantagens apresentadas «.a i-ooli=-.n.çSo do xenodiagnóstico natural, como por exemplo o aparecimento de reações alérgicas em alguns pacientes quando picados por triatomíneos do género Rhodnius. Relata-se também a possibilidade de transmissão por esses insetos de algumas infecções, como viroses, e o método artificial torna-se a melhor opção, principalmente em pacientes imunodeprimidos (1).Com o intuito de melhorar a sensibilidade desse exame, várias pesquisas têm sido realizadas. Diferentes tipos de membranas foram testadas, como a pele de cobaio, pomba, fragmentos de intestino de boi, papel