Tendência de mortalidade por colecistectomia no estado de santa catarina entre 2009 e 2019

Abstract

As doenças de vias biliares são de alta prevalência e o principal tratamento é a colecistectomia, por abordagem videolaparoscópica (VLP) ou laparotômica (CAB). No estado de Santa Catarina, entre 2009 e 2019 realizaram 82,661 colecistectomias, sendo 58,840 CAB (71%) e VLP 23,821 (29%). Esta pesquisa trata-se de um estudo ecológico de séries temporais de mortalidade em Santa Catarina. Foram coletados dados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH-SUS), da população catarinense, disponibilizado como domínio público, pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Segundo dados do DATASUS o número total de óbitos após a realização de colecistectomia entre 2009 a 2019 em SC foi de 377, dos quais 324 por CAB (86%) e 53 após VLP (14 %). Conclui-se que a mortalidade pós colecistectomia é de baixa incidência, destacando-se uma discrepância entre os números por CAB e CVL, isto por fatores, como alto escore ASA, idade elevada, admissão em quadro agudo, presença de comorbidades e complicações pós-operatórias.

Prevalência e fatores associados à mortalidade de pacientes submetidos a colecistectomia em um hospital público do Sul do Brasil no período de 2015 a 2020

“…Apesar disso, neste estudo a CVL apresenta maior frequência, cerca de 88% (869 casos), essa circunstância deve-se pelo procedimento apresentar menor número de eventos anestésicos-cirúrgicos (Herrera-Ramírez et al, 2017), redução de dor no pós-operatório, do menor tempo operatório e de permanência hospitalar do paciente. (Castro et al, 2014;Neto, Nascimento et al, 2021).…”