Temperatura de cura e sua influência na resistência à explosão de concretos refratários de alta alumina

Abstract

ResumoUm dos principais fatores limitantes na utilização dos concretos refratários é a necessidade de longos ciclos de secagem, uma vez que taxas de aquecimento elevadas podem ocasionar explosão, principalmente quando são utilizadas baixas temperaturas de cura (<21 ºC). Neste trabalho, estudou-se a influência da temperatura de cura na resistência à explosão de concretos refratários de alta alumina com ultrabaixo teor de cimento. Os resultados indicaram que a ocorrência de explosão nos concretos curados em baixas temperaturas não pode ser atribuída unicamente à desidratação das fases do cimento, uma vez que a água livre se mostrou como a principal responsável pela pressurização da estrutura durante a secagem. Palavras-chave: temperatura de cura, explosão, concreto refratário, secagem, permeabilidade. Abstract One of the main limiting factors in the processing

Contribuições para a determinação de curvas de secagem de refratários monolíticos com auxílio experimental e de simulação numérica

“…Neste experimento, durante o período de tempo de 10 hr, os termopares apenas atingiram a temperatura máxima de aproximadamente 70°C, que é próxima às temperaturas atingidas nas reações exotérmicas de hidratação mensuradas ao início da cura, veja a Figura 80, e que são consideravelmente inferiores ao ponto de ebulição da água. Em todo caso, esse patamar estaria somente contribuindo para a cura do concreto(AKIYOSHI et al, 2002;. Para uma melhor análise do comportamento das temperaturas, o gráfico da Figura 85 permite uma melhor visualização, colocando as linhas dos diferentes termopars juntas com a curva de aquecimento do forno em relação ao tempo para comparar tendências.Neste experimento nº 5, um dos objetivos foi conferir o tempo necessário para atingir o estado estacionário de temperaturas em todos os pontos; como pode ser observado, às 21 hr o termopar controlador do forno chegou à temperatura do segundo patamar em 300°C e permaneceu fixo.…”