Teletrabajador cíborg: teletrabajo como táctica de liberación fabril

Abstract

El objetivo de este artículo es reflexionar sobre el teletrabajo a partir de los resultados de una investigación llevada a cabo en 2016. Para permitir la comprensión de ello, se explica cómo de trabajar en el taller, se pasa a la fábrica, a la empresa y a luego a internet, mostrando cómo cada época consolida un espacio de trabajo diferente; luego, se describe cómo es el trabajador ciborg, pasando por el reconocimiento de lo que no es: un trabajador libre. También se describe su táctica para su intento de liberación y lo que ello implica en la relación persona-internet-trabajo. Finalmente, la reflexión desarrollada muestra que el teletrabajo es aceptado por el trabajador como una táctica para escapar de la relación de poder con la figura del patrono en el trabajo tradicional, pero su táctica falla, haciéndolo quedar preso en la situación exacerbada de productividad.

Digitrabes em contexto: caracterização e aspectos críticos dos trabalhadores de plataformas digitais em cinco países da Iberoamérica

“…Inserem-se aí também as contradições decorrentes da desigualdade nas oportunidades de gênero, idade e raça, agravando as diferenças entre os diversos grupos sociais. A terceira e última contradição apontada por Kesar et al (2022) decorre da extensão das relações de trabalho para além dos vínculos convencionais do capitalismo, pela criação e expansão de várias formas de processos de trabalho atípicos de arranjos de trabalho e que se tornam cada vez mais comuns, como os intermediados pelas plataformas digitais (Cifuentes-Leiton et al, 2022;.…”

“…Nosso objetivo neste capítulo é fazer uma caracterização geral do mundo do trabalho atual que está fortemente apoiado no avanço das TICs e no que Floridi (2014) denominou sociedade 4.0, ambos impulsionadores de formas de intermediação do trabalho via plataformas digitais (Cifuentes-Leiton et al, 2022;. Em termos de estruturação do capítulo, inicialmente faremos breves comentários gerais sobre a sociedade da informação, da comunicação e do conhecimento; em seguida discorreremos sobre a transição da era técnica à tecnológica; e em sequência, apresentaremos uma compreensão das TICs no contexto de trabalho para caracterizar o trabalho mediado por plataformas digitais, o principal foco do estudo empírico, ponto de partida deste livro.…”

“…A discussão sobre o mundo do trabalho a partir da incorporação de novas tecnologias é de longa data (Bell, 1977;Braverman, 1987;Kumar, 1997;Rifkin, 1995;Floridi, 2014). Na perspectiva de Autor (2015), as tecnologias trazem complexidade para a compreensão atual do mundo do trabalho, pois apesar das evidências do crescimento da automação e de uso da inteligência artificial, ainda seguem disponíveis postos de trabalho que exigem habilidades de nível médio, sinalizando que a incorporação de novas tecnologias demanda em parte novos domínios cognitivos, interacionais e afetivos dos trabalhadores (Gamboa, 2023;Cifuentes-Leiton, 2022), ou o que Peiró e Martinez-Tur (2022) e Peiró (2023) descrevem como competências digitais e digitalizadas.…”

“…La introducción de plataformas digitales en el trabajo es una dimensión que modifica los contextos y formas de trabajo, agrega complejidad a la lectura de las relaciones que se dan en el intercambio de servicios y productos del trabajo. Sin embargo, el trabajo mediado por plataformas también ha sido identificado como un indicador de la precarización, individualización, fragilidad y deslocalización de las relaciones de trabajo Cifuentes-Leiton, 2022a).…”